quinta-feira, 1 de outubro de 2009

«Ler - Para Quê? Ler - Porquê?»



“O livro deve ser um instrumento de mudança de velocidade. Deve mudar a velocidade do leitor, travá-la ou aumentá-la. Vou ler um livro: vou mudar de velocidade. Ou não: não estou contente, nem com a minha velocidade, nem com a velocidade do mundo, vou pois ler um livro.”
(Gonçalo M. Tavares, “Ípsilon”, jornal “Público”, 18/Abril/2008)

Afirma-se com frequência que os jovens não gostam de ler, substituindo um livro por um programa de televisão, por exemplo.
Ao depararmo-nos com este grave problema, nós, os leitores, temos obrigação de dizer aos não-leitores o porquê de se ler e para quê ler um livro.
Em primeiro lugar, um livro não é apenas um pequeno ou grande maço de folhas escritas com histórias inúteis e cansativas; um livro é um passaporte para um mundo de fantasia onde se vive o real e o irreal, onde se percebe o inexplicável. E o melhor é que cada livro é um passaporte para um mundo de fantasia diferente.
Só por isso, um livro já deve ser lido, para despertar em cada uma das viagens o sentido aventureiro de cada leitor, a procura de universos e realidades diferentes do nosso quotidiano, o conhecer de novos sentimentos e mesmo a compreensão de muitos outros que nunca tínhamos entendido.
Mais razões? Sim mais ainda… Para quê ler? Para brincar com as palavras, para sorrir com cada episódio, para sonhar com o desconhecido, para conhecer o passado e descobrir o futuro, para misturar todas as sensações…
E porquê? Porquê ler? Porque temos necessidade de experimentar sentimentos e sensações, de sentir a felicidade e a dor, de sorrir e chorar e, principalmente, temos necessidade de correr em busca do desconhecido de cada viagem que nos é proporcionada por cada leitura.


Teresa Nunes, nº13, 11ºH
Escola Secundária José Estêvão, 17 de Setembro de 2009

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