segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SILÊNCIO


Sugestão de Maria do Roasário Fardilha em
 http://www.facebook.com/?ref=tn_tnmn#!/groups/180007792088369/

"Um dos requisitos fundamentais [para a leitura] é, também, o silêncio. À medida que a civilização urbana e industrial foi prevalecendo, o nível de ruído conheceu um aumento exponencial, estando hoje muito próximo da loucura. Para os privilegiados da idade clássica da leitura, o silêncio era ainda um bem acessível, cujo preço, entretanto, nunca mais parou de subir. Montaigne tinha a preocupação de mandar afastar da sua biblioteca-refúgio inclusivamente os familiares mais próximos. (...) O silêncio passou a ser um luxo. Só os mais afortunados podem ter esperança de conseguir escapar à invasão da gigantesca parafernália tecnológica. (...) O tempo acelerou espantosamente, como Hegel e Kierkegaard foram dos primeiros a fazer notar. Os vários momentos de tempo livre de que depende qualquer leitura séria, silenciosa e responsável tornaram-se apanágio quase exclusivo dos universitários e dos investigadores. Vamos matando o tempo, em vez ...

de nos sentirmos à vontade dentro dos seus limites.
(...)
No entanto, há execuções mais lentas e menos aparatosas. A censura é tão velha e omnipresente como a escrita.
(...)
A revolução electrónica (...). Qual será o efeito disso na leitura, na função dos livros tal como os conhecemos e amamos? (...) não há garantia nenhuma de que o número de livros impressos nos formatos tradicionais venha a diminuir. Parece até que o contrário é que está a acontecer. Na realidade, há uma quantidade incrível de novos títulos (...) - o que constitui talvez a maior ameaça a pesar sobre o livro..."

in GEORGES STEINER, O Silêncio dos Livros, Gradiva, 2007

Tema: SILÊNCIO

"Um dos requisitos fundamentais [para a leitura] é, também, o silêncio. À medida que a civilização urbana e industrial foi prevalecendo, o nível de ruído conheceu um aumento exponencial, estando hoje muito próximo da loucura. Para os privilegiados da idade clássica da leitura, o silêncio era ainda um bem acessível, cujo preço, entretanto, nunca mais parou de subir. Montaigne tinha a preocupação de mandar afastar da sua biblioteca-refúgio inclusivamente os familiares mais próximos. (...) O silêncio passou a ser um luxo. Só os mais afortunados podem ter esperança de conseguir escapar à invasão da gigantesca parafernália tecnológica. (...) O tempo acelerou espantosamente, como Hegel e Kierkegaard foram dos primeiros a fazer notar. Os vários momentos de tempo livre de que depende qualquer leitura séria, silenciosa e responsável tornaram-se apanágio quase exclusivo dos universitários e dos investigadores. Vamos matando o tempo, em vez de nos sentirmos à vontade dentro dos seus limites. 
(...)
No entanto, há execuções mais lentas e menos aparatosas. A censura é tão velha e omnipresente como a escrita.
(...)
A revolução electrónica (...). Qual será o efeito disso na leitura, na função dos livros tal como os conhecemos e amamos? (...) não há garantia nenhuma de que o número de livros impressos nos formatos tradicionais venha a diminuir. Parece até que o contrário é que está a acontecer. Na realidade, há uma quantidade incrível de novos títulos (...) - o que constitui talvez a maior ameaça a pesar sobre o livro..."

in GEORGES STEINER, O Silêncio dos Livros, Gradiva, 2007

400 anos a pintar o mar - exposição "As Idades do Mar"

Fundação Caloustee Gulbenkian, até 17 de janeiro

VER fotogaleria em

http://static.publico.pt/docs/cultura/400anosmar/

DIA NACIONAL DO LIVRO

Blog Livros e Afins

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

150 anos de "Amor de Perdição"

O livro foi seis vezes adaptado ao  cinema, entre elas:

 "CAMILO CASTELO BRANCO NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM  - As Paixões Juvenis e o Amor de Perdição" , de 22 a 27 de outubro
http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Programacao/Ciclos/Documents/CCBnoCCB%20V22012.pdf

Centenário de Jorge Amado

É um dos escritores brasileiros mais conhecidos e lidos, nacional e internacionalmente; contribuiu para a complementação da identidade e do imaginário da Bahia, com as suas histórias ricas, cheias de personagens marcantes e com personalidades fortes, os cenários político, social e religioso do povo e com a afirmação da miscigenação que compõe o Brasil, principalmente no que se refere à relação afro-brasileira.
Jorge Amado foi um grande criador de tipos, de perfis, abordando tramas que misturam romance e comicidade. Isso, somado à sua capacidade descritiva, contribuiu bastante para que as suas produções fossem transpostas para outros meios, como o teatro, o cinema e a televisão. E foi exatamente através do cinema e da TV que algumas das suas obras chegaram ao grande público. Aliás, ele foi o escritor brasileiro mais adaptado para telenovelas: “Gabriela, Cravo e Canela”; “Dona Flor e Seus Dois Maridos”; “Tieta do Agreste”; “Capitães da Areia” e “Tenda dos Milagres”.
 
No Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, poderá visitar-se uma exposição alusiva ao escritor brasileiro.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Manuel António Pina (1943-2012), Prémio Camões 2011

Na  Biblioteca
O que não pode ser dito
guarda um silêncio
feito de primeiras palavras
diante do poema, que chega sempre demasiadamente tarde,

quando já a incerteza
e o medo se consomem
em metros alexandrinos.
Na biblioteca, em cada livro,

em cada página sobre si
recolhida, às horas mortas em que
a casa se recolheu  também
virada para o lado de dentro,

as palavras dormem talvez,
sílaba a sílaba,
o sono cego que dormiram as coisas
antes da chegada dos deuses.

Aí, onde não alcançam nem o poeta
nem a leitura,
o poema está só.
E, incapaz de suportar sozinho a vida, canta.
               Manuel António Pina, in Poesia Reunida, p. 181

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Terra é mesmo mãe da Lua

A Terra é mesmo mãe da Lua, pelo menos é o que confirmam três artigos acabados de publicar. Até agora, a teoria mais consensual sobre a origem da Lua diz que ela resultou de uma colisão com a Terra, mas os novos estudos, além de corroborarem esse nascimento violento, levantam dúvidas sobre a paternidade do nosso satélite natural.

http://publico.pt/Ciências/a-terra-e-mae-da-lua-mas-nao-se-sabe-bem-quem-e-o-pai-1567841http://publico.pt/Ciências/a-terra-e-mae-da-lua-mas-nao-se-sabe-bem-quem-e-o-pai-1567841

O PORTUGUÊS QUE TRABALHOU COM O NOBEL DA QUÍMICA 2012

 
 
David Aragão ficou todo satisfeito quando abriu, ontem, a sua caixa de correio eletrónico. Tinha uma mensagem de Brian Kobilka, um dos dois norte- americanos a quem a Real Academia das Ciências sueca atribuiu há dias o Prémio Nobel da Química 2012 – o outro foi Robert Lefkowitz. “Logo na quarta- feira, quando foi anunciado o prémio, mandei- lhe um e- mail a dar- lhe os parabéns e nem estava à espera que me respondesse tão depressa, porque deve ter recebido imensas mensagens”, conta o investigador português.
(....)
Atualmente investigador no Australian Synchrotron, em Melburne, David Aragão tem uma história em comum com Brian Kobilka. O jovem português trabalhou de perto com o novo Nobel da Química durante dois anos, e em janeiro de 2011, foi um dos coautores do artigo publicado na revista Nature que o comité Nobel considerou a “cereja no topo do bolo” do trabalho realizado pelo cientista norte- americano na busca dos recetores acoplados à proteína G, como são designados estes recetores celulares, que estão na base de algumas funções básicas do organismo e cuja descodificação foi o motivo do Nobel.
(...)
Já este ano, David Aragão publicou outro artigo na Nature, na sua própria linha de trabalho, e agora, na Austrália, continua a perseguir proteínas de membranas celulares que poderão dar respostas no combate a doenças por bactérias.
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Orquestra Gulbenkian tem 50 anos

Foi em 1962 que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente, no início constituído apenas por doze elementos (Cordas e Baixo Contínuo), originalmente designada por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Esta formação foi sendo progressivamente alargada, contando hoje a Orquestra Gulbenkian (denominação adoptada desde 1971) com um efectivo de sessenta e seis instrumentistas, que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados.
Esta constituição, permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório que abrange todo o período Clássico, uma parte significativa da literatura orquestral do século XIX e muita da música do século XX. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem assim ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efectivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respectiva arquitectura sonora interior.Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas), actuando igualmente em diversas localidades do País, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora.No plano internacional, por sua vez, a Orquestra tem vindo a ampliar gradualmente a sua actividade, tendo até agora efectuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. Mais recentemente, a Orquestra Gulbenkian voltou a apresentar-se no Festival Enescu (13 de Setembro de 2011) e visitou pela primeira vez a Arménia, com duas atuações em Yerevan (15 e 16 de Setembro de 2011), ambos os projetos sob a direcção do Maestro Lawrence Foster. Estão em preparação novas digressões a realizar em 2013, nomeadamente, na Áustria (Março), Alemanha (Julho) e China (Outubro).

http://www.musica.gulbenkian.pt/orquestra/index.html.pthttp://www.musica.gulbenkian.pt/orquestra/index.html.pt

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Biblioteca de Alexandria celebra 10 anos

A Biblioteca de Alexandria, no Egito, foi inaugurada a 16 de outubro de 2002, no local onde se pensa tenha existido a sua antecessora, fundada no século III a. C.
A atual biblioteca pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo.
A estrutura, que tem o nome oficial de Bibliotheca Alexandrina, integra, para além da principal, quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciências e um de caligrafia e uma sala de congressos e de exposições.
A Biblioteca Tahan Hussein é especializada em cegos, a dos Jovens é dedicada a pessoas entre os 12 e os 18 anos, a das Crianças é para quem tem entre seis e 12 anos, e a Multimédia está dotada com dispositivos para CD e DVD, cassetes de áudio e vídeo, diapositivos e fotografias. ainda uma sala de microfilmes, uma de manuscritos e outra de livros raros.
Inicialmente, a ideia era dotar a biblioteca de oito milhões de livros, mas, como foi impossível angariar essa quantidade, ficou pela metade. Assim, foi dada prioridade à criação de uma biblioteca cibernética. No local estão ainda guardados dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes de áudio e 50 mil de vídeo.
No total podem trabalhar na Biblioteca de Alexandria cerca de 3500 investigadores, que têm ao dispor 200 salas de estudo.
O teto da biblioteca é um disco com 160 metros de diâmetro reclinado, que parece estar, em parte, enterrado no solo. A entrada é feita pelo Triângulo de Calímaco, uma varanda de vidro triangular, assim chamada em homenagem ao bibliotecário que sistematizou os 500 mil livros da antiga biblioteca.
A sala de leitura tem vinte mil metros quadrados e é iluminada uniformemente por luz solar direta. Ao todo, a biblioteca tem onze pisos - sete à superfície e quatro subterrâneos - sustentados por 66 colunas de 16 metros cada uma.
As paredes sem janelas, revestidas a granito que sustentam a parte do círculo que fica à superfície, têm incrustados os símbolos utilizados pela Humanidade para comunicar, como os caracteres dos alfabetos, notas musicais, números e símbolos algébricos, códigos das linguagens informáticas, etc.
O projeto da biblioteca é da autoria de uma firma de arquitetos noruegueses, a Snohetta. A construção demorou sete anos, mas a ideia nasceu em 1974. Os principais financiadores da instituição foram a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e o governo egípcio, e o custo total da obra rondou os 200 milhões de euros.
A biblioteca original terá sido fundada por volta do ano 295 a. C. por Ptolomeu I Soter, rei do Egito, e desenvolvida pelo seu filho, Ptolomeu II. Na altura, terá albergado cerca de 500 mil obras. A biblioteca foi parcialmente destruída em 47 a. C., quando César incendiou a esquadra naval de Cleópatra. O fogo alastrou à cidade e cerca de 40 mil volumes foram destruídos. A biblioteca antiga sofreu ainda mais três incêndios, nos anos 272, 391 e 640. Nesta última ocasião, o responsável foi o califa Omar I, um muçulmano que reconquistou Alexandria aos romanos.

http://www.infopedia.pt/$biblioteca-de-alexandria

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Agustina Bessa-Luís faz hoje 90 anos

Imagem de : http://www.facebook.com/pages/Ler-Mais-Ler-Melhor/181197281906151

"O Que é Escrever?
Escrever é isto: comover para desconvocar a angústia e aligeirar o medo, que é sempre experimentado nos povos como uma infusão de laboratório, cada vez mais sofisticada. Eu penso que o escritor com maior sucesso (não de livraria, mas de indignação social profunda) é aquele que protege os homens do medo: por audácia, delírio, fantasia, piedade ou desfiguração. Mas porque a poética precisão de dum acto humano não corresponde totalmente à sua evidência. Ama-se a palavra, usa-se a escrita, despertam-se as coisas do silêncio em que foram criadas. Depois de tudo, escrever é um pouco corrigir a fortuna, que é cega, com um júbilo da Natureza, que é precavida."
Agustina Bessa-Luís, in "Contemplação Carinhosa da Angústia"

Três capas de livro portuguesas entre as 50 melhores do mundo











 
O atelier Ferrand, Bicker & Associados (Coimbra), do designer Fernando Bicker, criou três das 50 melhores caps de livros do mundo, no âmbito do concurso 50 Books/50 Covers: Celebratingo Book Design


 

Projeto «Newton gostava de ler!» vence primeiro prémio no concurso «Ciencia en Acción»

 

Dos dois projetos da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro selecionados para a final do concurso «Ciência en Acción», o projeto «Newton gostava de ler!», desenvolvido em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, venceu o primeiro prémio em ex aequo na modalidade «Materiais Didáticos de Ciência». O evento decorreu de 5 a 7 de outubro, na CosmoCaixa de Alcobendas, em Madrid.
A nossa ecola tem participado neste projeto que promove, nas bibliotecas das escolas de vários agrupamentos em Aveiro, Estarreja e em Sintra, um programa anual de atividades que visa aproximar literatura e ciência, partindo de um primeiro momento de leitura de uma obra ou de um excerto literários, para a exploração de fenómenos, conceitos, experiências científicas simples. O júri valorizou especialmente a combinação, numa só proposta, de ciência/leitura/experiência, envolvendo diversas temáticas e materiais simples.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A nossa Biblioteca em outubro outubro, Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

“Uma chave para o passado, presente e futuro”



Que marcas vivem nos livros, esses objetos habitados?

Que marcas nos deixam eles?

Sulcos vincados,

Subtis grãos de areia,

Dobras nas histórias dos dias que passam…

Caminhos na busca do conhecimento e da sabedoria.
(Maria Alice Pinho e Silva)



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A biblioteca mais sexy do mundo


"Em dia de decisão do Prémio Nobel da Literatura, nada melhor que dedicarmos um texto às bibliotecas. Na verdade, sobre aquela que será a mais sexy biblioteca do mundo.
Situada em Spijkenisse, perto de Roterdão, na Holanda, esta nova bibiloteca pública é uma gigantesca estante em espiral, um efeito que cria uma montanha de livros. A estrutura é coberta por uma cápsula de vidro, que permite uma visibilidade total dos livros e informação."

Ver mais aqui:
http://greensavers.sapo.pt/2012/10/11/a-biblioteca-mais-sexy-do-mundo-com-fotos/

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Série Mar Português: pode um navio contar a história da pesca do bacalhau?


Este navio teve duas vidas e está a caminho da terceira. Foi bacalhoeiro português nos bancos da Terra Nova e da Gronelândia. Foi cruzeiro turístico nas Caraíbas, quem sabe se não foi como um barco do amor. E agora, que regressou ao país de origem depois de ter sido resgatado do abate nas Antilhas Holandesas, a ideia é torná-lo num navio-memória da sua primeira vida. O Argus ficou célebre mundialmente, tudo por causa de um livro que apareceu em 1951 nas principais livrarias de Londres e Nova Iorque e, pouco depois, em Portugal: A Campanha do Argus — Uma Viagem na Pesca do Bacalhau.
http://www.publico.pt/Sociedade/serie-mar-portugues-pode-um-navio-contar-a-historia-da-pesca-do-bacalhau-1566203

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Invasão de cadeiras em Paredes

 
 
"Uma cadeira, uma ideia para o mundo" é o lema da megaexposição que reúne um acervo de mais de 150 cadeiras e peças artísticas de 100 designers de renome internacional, tendo por epicentro a cidade de Paredes.
O evento designado 'Art on chairs' (arte em cadeiras) tem exposições temáticas, em três locais do centro de Paredes, abertas ao público até 18 de novembro.
Na estação da CP é exibida a mostra "Stories of chairs" (histórias de cadeiras), enquanto a Casa da Cultura recebe a exposição "Design Maciço", dedicada à cadeira em madeira maciça ao longo dos tempos, concebidas por nomes consagrados como Wright, Gio Ponti e Gaudí ou mestres contemporâneos como Jasper Morrison e Naoto Fukasawa.

Cadeiras em forma de contos

Nos jardins da Casa da Cultura estão espalhadas dez cabines telefónicas onde se podem ouvir "10 contos para ler sentado", todos alusivos à icónica peça que é a cadeira e da autoria de 10 escritores lusófonos, entre os quais se contam Mia Couto, Vinicius Jatobá e João Tordo.

A mais mediática das nove exposições é de longe a "Duets" (duetos), a série de 11 cadeiras personalizadas desenhadas por conceituados designers para 11 personalidades nacionais e estrangeiras, onde se destacam nomes como Cavaco Silva, Manoel de Oliveira, Cristiano Ronaldo, José mourinho e Maria Bethânia.

Protótipos leiloados em Lisboa

Os 11 protótipos da "Duets" vão ser leiloados pela Christie´s, em finais de novembro, em Lisboa, revertendo as verbas para o Alto Comissariado das Nações Unidas.
O "Art on chairs" é um dos três eixos do Paredes-Polo do Design de Mobiliário, projeto da Câmara Municipal de Paredes que visa a valorização do tecido económico, social e cultural da autarquia e apoiado pelo QREN através de um investimento de 16 milhões de euros.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/invasao-de-cadeiras-em-paredes=f753303#ixzz28hUho4HB

VER imagens em  "Duets, uma ideia para o mundo numa cadeira" em :
http://expresso.sapo.pt/art-on-chairs-transforma-cadeiras-em-obras-de-arte=f738515

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Novos episódios da Química das Coisas disponíveis on line a partir de 1 de outubro

Os 13 novos episódios de «A Química das Coisas», começam a ser disponibilizados no site oficial do projeto, no Facebook, no Youtube e outros repositórios web, ao ritmo de dois por semana,já a partir do próximo dia 1 de outubro.
«A Química das Coisas», um projecto de divulgação de ciênciado Departamento de Química da Universidade de Aveiro, produzido pelo Science Office, desvenda a química escondida no nosso dia a dia e mostra como os desenvolvimentos recentes desta ciência contribuem para o nosso bem-estar.
Os novos episódios focam de novo temas relacionados com o nosso quotidiano e demonstram como a química está nele tão presente como a química das piscinas, das notas de euro, da investigação criminal, do fogo de artifício ou do delicioso chocolate.
Para além dos episódios, professores e alunos poderão aceder no website aquimicadascoisas.org a todos os recursos produzidos para este projeto, designadamente todos os vídeos, ilustrações científicas e textos e encontrarão certamente muitos material que poderão utilizar nas salas de aula ou na preparação de trabalhos. A «Química das Coisa» está também disponível em versão iPad.
A «Química das Coisas» foi produzida no âmbito do Ano Internacional da Química 2011 e é um dos 29 projetos financiados pelo Programa Media Ciência, uma iniciativa do COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade e Ciência Viva, lançado em 2010 para apoiar a produção de conteúdos para divulgação científica e tecnológica nos media.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Google estreia imagens panorâmicas subaquáticas no Maps

A partir de ontem o Google disponibiliza no seu serviço Maps as primeiras imagens subaquáticas registadas com tecnologia Street View, com base numa parceria estabelecida com o projeto Catlin Seaview Survey, que prevê o mapeamento com imagens a 360º de vários recifes e zonas dos oceanos à volta do globo.
As imagens já disponíveis abrangem a Grande Barreira de Coral na Austrália, os recifes de coral ao largo da Ilha Apo, nas Filipinas, bem como a zona da Cratera Molokini, no Havaii.


http://tek.sapo.pt/multimedia/google_estreia_imagens_panoramicas_subaquatic_1272022.htmlhttp://tek.sapo.pt/multimedia/google_estreia_imagens_panoramicas_subaquatic_1272022.html

HOJE É O DIA INTERNACIONAL DA MÚSICA

O Dia Internaconal da Música comemora-se anualmente a 1 de Outubro.
A data foi instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO, que agrega vários organismos e individualidades do mundo da música.

O objetivo da celebração do Dia Internacional da Música é:
  • Promover a arte musical em todos os setores da sociedade;
  • Aplicar os ideais da UNESCO, como a paz e a  amizade entre as pessoas, ea volução das culturas e a troca de experiências.