terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pesquisas

Já conhecem este motor de busca? Anotem - é útil!

http://www.pdfgeni.com/

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

HOJE É O DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA MATERNA

Proclamado pela UNESCO em 17 de novembro de 1999 como o Dia Internacional da Língua Materna, este dia é comemorado anualmente para promover a diversidade e a pluralidade linguística e cultural.

Ler os nossos poetas é também uma forma de celebramos a nossa língua.


Que fizeste das palavras?
Que contas darás tu dessas vogais
de um azul tão apaziguado?

E das consoantes, que lhes dirás,
ardendo entre o fulgor
das laranjas e o sol dos cavalos?

Que lhes dirás, quando
te perguntarem pelas minúsculas
sementes que te confiaram?


(Eugénio de Andrade, MATÉRIA SOLAR)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Que estamos a fazer a nós próprios?"

Velhos, ó meus queridos velhos, saltem-me para os joelhos: vamos brincar?
ALEXANDRE O'NEILL

O número perturbador de velhos portugueses que morreram sós, e estiveram anos sem ninguém disso dar conta, permitiu uma série de piedosas declarações. A "atomização da sociedade", de que falou, admiravelmente, Simone de Beauvoir, num ensaio esquecido mas não datado [La Vieillesse], facilitou o sistema em que sobrevivemos, e que "confina com a barbárie."

Os nossos velhos pagam, amarga e dolorosamente, as nevroses das suas infâncias e as consequências das suas vidas frustradas, esmagadas, irrealizadas e aceitas com a resignação de quem foi alienado para consentir o inevitável declínio. A velhice, tal como as sociedades modernas a tratam, é uma questão de anomalia política, uma mutilação. Podíamos, talvez, atenuar essa violência, essa desolação social, com um pouco de compaixão.

Porém, autorizámos que nos esburacassem os sentimentos. Reparem: deixámo-nos de nos cruzar uns com os outros: simplesmente, atravessamo-nos; afastámo-nos da cordialidade, expulsámo-nos dos laços que nos uniam e justificavam como seres humanos e como comunidade. O nosso coração está oco.

Um país que abandona assim os seus velhos, que assim deixa morrer os seus velhos, é um sítio sem memória, um vácuo no vácuo. Um local inóspito que perdeu a ligação do espiritual e foi ocupado pela desordem estabelecida. Mas os sobressaltos de emoção são momentâneos. A dialéctica da Imprensa impede a durabilidade das nossas indignações, já de si muito ténues e muito frágeis. Os velhos mortos na solidão de todas as mortes serão substituídos pela inclemência da eterna actualidade. Morrem e passam a número. A dissolução do humano assimilou os nossos mais pequenos gestos, as nossas mais escassas fraternidades. A vulgaridade dos factos torna-se banalidade. Chega a ser indecoroso o lado mau da vida que os jornais expõem. Mas é assim. E o que assim é tem muito peso. O peso escandaloso da insensibilidade.

Os nossos velhos não estão, apenas, a morrer nas suas casas geladas de calor humano. Estão a morrer nos jardins, sentados na distância de já haverem perdido o pessoal sentido de identidade. O tempo flui neles e sobre eles, e já lhes não interessa, sequer, a desolação do seu fim de vida. Estão a morrer em caixotes horrendos, os paióis para onde são despejados como inutilidades que se desprezam.

E os jornais vão fornecendo números, levando, finalmente, para as primeiras páginas, aqueles que sempre as tinham merecido. Não gostamos dos nossos velhos. Abandonamo-los nos hospitais, rasuramos da nossa memória os seus afagos de pais e avós, as atenções que nos concederam, o amor que nos ofereceram sem contingências.

Que estamos a fazer a nós próprios?

Baptista-Bastos
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1785013&seccao=Baptista Bastos&tag=Opini%E3o - Em Foco&page=-1

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

2011, Ano Internacioanl da Floresta

No passado dia 2 de Fevereiro, Nova Iorque e Proença-a-Nova estiveram ligadas pelo mesmo acontecimento: o lançamento do Ano Internacional das Florestas (AIF).

http://www.cienciapt.net/

2011 foi escolhido pela ONU como o ano por excelência de sensibilização da sociedade mundial para a importância destes ecossistemas na preservação do planeta.

A propósito, eis um sítio a visitar:

http://www.discovertheforest.org/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Concurso Nacional de Leitura - 2ª fase

A fase distrital decorre na Biblioteca Municipal de Sever do Vouga, dia 18 DE Março 2011.

As obras escolhidas para esta fase são:

- 3.º ciclo do ensino básico

· " Luka e o fogo da vida", Salman RUSHDIE, Dom Quixote, 1.ª ed. 2010

· "Meia hora para mudar a minha vida", Alice VIEIRA, Caminho, 1.ª ed. 2010

- Secundário

· " Livro", José Luís PEIXOTO, Quetzal, 1.ª ed. 2010

· " Estórias abensonhadas", Mia COUTO, Caminho, 1.ª ed. 1994, reedição 2009

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Semana do Cérebro - de 14 a 20 de Março

Organizada pela Sociedade Portuguesa de Neurociências, a Semana Internacional do Cérebro visa divulgar resultados das investigações científicas sobre o cérebro. Os laboratórios de neurociências estão abertos, durante esses dias, a visitantes vindos de escolas de todo o país.

Há programas de organização de visitas de neurocientistas às escolas.

Aqui:
http://www.cienciaviva.pt/divulgacao/semanacerebro2011/list.asp?tipo=2

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ÀS ARTES, CIDADÃOS!




“Às Artes, Cidadãos!” incide sobre algumas das intersecções que a arte e a política manifestam na actualidade, abordando questões tais como a democracia, o activismo, a cidadania, a memória, a imigração, as ideologias, a revolução, a utopia, a iconoclastia, a crise, a sexualidade, o ambiente ou a globalização, entre outras.

A exposição apresenta obras produzidas por artistas nascidos a partir de 1961, ano da construção do Muro de Berlim, símbolo da divisão ideológica que marca a segunda metade do século XX, cuja sombra continua presente no pensamento político e cultural em inícios do século XXI.

Simultaneamente, apresenta-se também a exposição “Nas Margens da Arte”, na qual se reúnem obras de arte constituídas por revistas, livros, obras gráficas e outros materiais publicados que tornam visível a utopia e a intervenção sobre a realidade através da referência a contextos e a temas políticos, da autoria de numerosos artistas.

“Às Artes, Cidadãos!” é uma exposição que integra a celebração do centenário da República Portuguesa, fundada na sequência da revolução de 5 de Outubro de 1910.
A mostra inaugurada no dia 21 de Novembro de 2010, estará patente no Museu de Serralves até 13 Março de 2011.
http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=1758

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

8 de Fevereiro - Dia Mundial da Internet Segura

“Safer Internet Day” 2011 - este dia é uma iniciativa que mobiliza 65 países de todo o mundo para promover o uso seguro da Internet. A ideia foi organizada pela Rede INSAFE, rede que agrupa as organizações que trabalham na promoção do uso consciente da Internet nos países da União Europeia.

Em 2011 o tema no Brasil é: "Estar online é mais que um jogo. É sua vida".

Ler mais aqui:
hhttp://www.safernet.org.br/site/sid/dia-mundial-internet-segura-%C3%A9-celebrado-nesta-ter%C3%A7-feira


Em Portugal, existe um projecto Internet Segura, desde 2007 :


http://www.internetsegura.pt/pt-PT/Sobre/ContentDetail.aspx

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A GUERRA COLONIAL (1961-1975) COMEÇOU HÁ 50 ANOS

http://www.guerracolonial.org/intro


http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Colonial_Portuguesa


Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa do conflito até ao 25 de Abril), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e 1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.

O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola, a 4 de Fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.

Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio e incentivo à luta.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Arte e Ciência - "Animais no seu esplendor pelo desenho a rigor"

SOPHIA, NATUREZA, EVOLUÇÃO E.... DARWIN

"O Palacete do Jardim Botânico do Porto reabre esta terça-feira para acolher a exposição itinerante sobre Darwin - A Evolução de Darwin - e vai ser, no futuro, a Galeria da Biodiversidade da Universidade do Porto. "Tudo na casa era desmedidamente grande desde os quartos de dormir onde as crianças andavam de bicicleta até ao enorme átrio para o qual davam todas as salas e no qual, como Hans dizia, se poderia armar o esqueleto da baleia que há anos repousava, empacotado em numerosos volumes, nas caves da Faculdade de Ciências, por não haver lugar onde coubesse armado". A passagem pertence ao conto Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e tem como referência inspiradora a casa do seu avô, João Henrique Andresen Júnior - o palacete que ainda existe na Rua do Campo Alegre, no Porto, em torno da qual existiu uma enorme quinta que inspirou uma boa parte da obra da poetisa, falecida em 2004. O que, depois da construção da auto-estrada Porto-Lisboa, sobrou da floresta dos contos de Sophia, foi transformado, na década de 1950, no Jardim Botânico do Porto. E a casa que ainda lá existe reabre esta terça-feira, com a exposição A Evolução de Darwin, depois de seis meses de obras que lhe devolveram a dignidade do antigo palacete dos Andresen. A exposição, sobre a qual também pode ler no Facebook, abre ao público no dia 2."

Fotos dos "sites" da exposição e do Jardim Botânico do Porto e mais informação em


http://fugaspublico.blogspot.com/2011/01/porto-darwin-da-nova-vida-casa-dos.html

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ART PROJECT DO GOOGLE

Com recurso à tecnologia "street view",
com resolução gigapixel, este é um projeto que nos permite visitar 17 museus e ver obras ao detalhe.

Diz-nos a Exame Informática:

http://aeiou.exameinformatica.pt/-google-disponibiliza-17-pinturas-com-resolucao-gigapixel=f1008515


Durante a visita virtual às 385 salas que fazem parte dos 17 museus que colaboraram com o projeto, como o Museum of Modern Art de Nova Iorque ou o Tate Britain de Londres, os utilizadores podem visualizar mais de mil obras em alta resolução de 486 artistas. A Google utilizou a tecnologia do Street View para registar imagens de 360º que permitem uma visita fluída pelo interior das salas de cada museu.

Os utilizadores vão poder aceder, também, a um conjunto alargado de informação que inclui detalhes sobre as obras, trabalhos ou vídeos relacionados com as obras em questão.

Cada um dos 17 museus envolvidos no projeto selecionou uma obra para ser mostrada em súper resolução. Cada imagem contém 14 mil milhões de píxeis, o que permite a visualização dos pormenores mais ínfimos.

Dentro do conjunto das obras selecionadas encontram-se o Nascimento de Vénus de Sandro Botticelli ou O quarto de Vincent van Gogh.

É ainda permitido a cada utilizador criar a sua própria coleção de arte, com perspetivas específicas de qualquer uma das mil obras disponíveis no Art Project. A publicação de comentários das obras e a partilha das coleções pessoais vai ser, também, disponibilizada