sábado, 27 de fevereiro de 2010

SEMANA DA LEITURA 2010 - "LER É VER": juntem-se a nós na nossa Biblioteca Escolar!

SEGUNDA-FEIRA, 01/03

9.10 h - Leituras pelo 7º B(Teatro)

10h - durante o intervalo
“Pedra Filosofal “ pelos alunos de 9º A/B/C(EMRC)

11.40h - durante o intervalo
“O Homem das Mãos Atadas” pelos alunos do 8º A (EMRC )




TERÇA-FEIRA, 02/03

9.10 h - Leituras pelo 7º C (Teatro)

15.10h - Leituras pelo actor David Costa (Teatro Aveirense)
Público-alvo: 9ºA e 9ºB

17.40h, durante o intervalo - “Monólogos Vários”
(Clube de Teatro/ EMRC – alunos do Secundário)

17.45h - Apresentação do Livro “O Ninho “, de Alexandra Reis




QUARTA-FEIRA, 03/03

9.10 h - Leituras pelo 8º A (Teatro)

9.45h - “Deixa tudo e lê” (Em simultâneo, nos diversos espaços da Escola)

16.40h - Tertúlia - Leitura Partilhada
(Comunidade Escolar)




QUINTA-FEIRA, 04/03

10.55 h - Leituras pelo 7º A (Teatro)

14.10h - durante o intervalo - “Momento Teatral”, pelo 8º B (Teatro)

15.10h - Leituras pelo actor David Costa (Teatro Aveirense)
Público-alvo: 8ºA , 8ºC e 2º CEF




SEXTA-FEIRA, 05/03

11h - Leituras pelo actor David Costa (Teatro Aveirense)
Público-alvo: 9º C e 8ºB

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Fazer da Semana da Leitura uma festa!

É certo que todas as semanas são semanas de leitura, mas a próxima tem um toque especial...
Já viram como a nossa Biblioteca se "vestiu" para a Semana da Leitura que aí vem?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

LER


"Há uma literatura para quando se está aborrecido. Abunda. Há uma literatura para quando se está calmo. Esta é a melhor literatura, acho eu. Também há uma literatura para quando se está triste. E há uma literatura para quando se está alegre. Há uma literatura para quando se está ávido de conhecimento. E há uma literatura para quando se está desesperado."

Roberto Bolaño, in "Os Detectives Selvagens"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Correntes d´Escritas: a festa vai começar...


Nove mesas de debate no Auditório Municipal, lançamento de 23 livros, atribuição de três prémios literários, teatro, duas sessões de poesia, lançamento do nº 9 da revista Correntes d’Escritas, uma conferência pela Ministra da Educação, Isabel Alçada, oito mesas de debate para alunos de escolas do e de fora do concelho, exibição de documentários, apresentação de novos projectos, anúncio dos vencedores dos prémios de edição LER/Booktailors, uma merecida homenagem a Rosa Lobato de Faria, uma Feira do Livro e uma 10ª mesa de debate no Instituto Cervantes em Lisboa. Sem fôlego? Assim é o programa
Correntes d´Escritas – Encontro de Escritores de Expressão Ibérica 2010
, a Festa da Literatura que varre a Póvoa de Varzim entre 24 e 27 de Fevereiro.



Leia também:
As Correntes d´Escritas segundo os escritores
O programa do Correntes d´Escritas
As apresentações/lançamentos do Correntes d´Escritas
Correntes d´Escritas com mais de 60 escritores
Os finalistas dos Prémios de Edição LER/BOOKTAILORS
Prémio Literário Casino da Póvoa: conhecidos os finalistas
Educar para o Livro e para a Leitura
Literatura ibérica navega até à Póvoa de Varzim

http://diariodigital.sapo.pt/section.asp?section_id=185

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Semana Internacional do Cérebro de 2010


Promovido pelo Centro de Biologia Celular (CBC) da Universidade de Aveiro (Departamento de Biologia, Secção Autónoma de Ciências da Saúde) e pela
Sociedade Portuguesa de Neurociências, este é um acontecimento internacional, que pretende sensibilizar a população para o cérebro e tudo o que ele envolve.

A Semana Internacional do Cérebro - Brain Awareness Week - irá decorrer entre 15 e 19 Março.

Contactos
Email: cerebroaveiro@gmail.com

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

"Sidereus Nuncius. O Mensageiro das Estrelas", de Galileu Galilei

"Sidereus Nuncius. O Mensageiro das Estrelas", de Galileu Galilei
É uma das obras mais importantes da história do pensamento ocidental: "Sidereus Nuncius. O Mensageiro das Estrelas", publicado em Março de 1610, é o primeiro livro de Galileu Galilei a ser traduzido integralmente em Portugal e vai ser lançado na sessão de encerramento do Ano Internacional da Astronomia. "Galileu escreveu para causar sensação", admite o investigador e tradutor, Henrique Leitão.

Quando foi lançada em Março de 1610, "Sidereus Nuncius" mudou a forma de vermos o mundo. Agora, 400 anos depois da sua publicação, "Sidereus Nuncius. O Mensageiro das Estrelas", com tradução e anotações de Henrique Leitão, é a primeira obra de Galileu Galilei a ser traduzida integralmente em Portugal. O lançamento terá lugar no dia 17 de Março às 18 horas, na Fundação Gulbenkian, por ocasião da sessão de encerramento do Ano Internacional da Astronomia.

"É um livro único na história da ciência e uma das obras mais importantes em toda a história do pensamento ocidental. Nunca na história da ciência uma obra provocou tanta comoção e deu origem a debates tão acesos como este", avança o investigador e tradutor, Henrique Leitão.

"O título, 'Mensageiro das Estrelas' (ou 'Mensagem das Estrelas', porque o latim permite as duas formas) tem o sentido de "Gazeta das Estrelas" ou "Mercúrio das Estrelas", isto é, tem uma clara conotação jornalística: relatar, em tom vivo e rápido acontecimentos e observações sensacionais", explica Henrique Leitão. Segundo o investigador do Centro de História das Ciências da Universidade de Lisboa, Galileu refere-se muitas vezes ao livro como um 'Aviso Astronómico', exactamente com o mesmo sentido. "Ou seja, Galileu escreveu para causar sensação", reconhece.

Para o comissário para o Ano Internacional em Portugal, João Fernandes, "O Mensageiro das Estrelas" é "um marco na astronomia e na ciência". No livro, Galileu revela e discute as primeiras observações astronómicas alguma vez feitas com o auxílio de um telescópio. Entre a Lua, as estrelas e as luas de Júpiter, "O Mensageiro das Estrelas" é "um verdadeiro livro exemplo da Ciência Moderna", sublinha João Fernandes.

Por esse motivo, o Ano Internacional da Astronomia em Portugal escolheu despedir-se na Gulbenkian, a 17 de Março, com o lançamento do livro de Galileu Galilei. Mas não só. Para o mesmo dia está ainda prevista, entre outras iniciativas, a abertura da exposição "A Astronomia no Portugal de Hoje".

IN http://dererummundi.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Projecto OS BICHOS

OS BICHOS - a biodiversidade no tempo dos nossos avós


No âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade 2010, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa promovem o projecto OS BICHOS, a desenvolver em países de língua oficial portuguesa.

Este projecto consiste na recolha de histórias tradicionais relacionadas com zoologia, mas também com a identificação de conhecimentos empíricos de pesca, pastorícia, pecuária, que possam ter sido usados - ou ainda sejam usados - por pescadores, pastores ou produtores de gado nos seus diversos ofícios. Pretendemos ainda recolher textos em forma de provérbio, adivinha ou lengalenga, desde que sejam de raiz popular e estejam relacionados com as diversas áreas da biologia.
As duas instituições esperam poder contar com a colaboração de parceiros neste projecto, de modo a poder chegar o mais perto possível de pequenas comunidades rurais ou piscatórias, onde este conhecimento ainda não se tenha perdido.



http://www.museudaciencia.pt/index.php

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Agostinho da Silva nasceu há 100 anos

Foi na sua cidade natal, o Porto, que Georges Agostinho Silva fez o essencial da sua educação escolar, desde a primária até à licenciatura (com 20 valores) em Filologias Clássicas e Românicas, na Faculdade de de Letras, poucos anos antes fundada por Leonardo Coimbra. Passou os primeiros anos da sua vida em Barca d´Alva. Estudou em Paris. Leccionou no
LICEU NACIONAL DE AVEIRO (actual Escola Secundária José Estêvão)
, onde se recusou a assinar a Lei Cabral que obrigava todos os funcionários públicos à declaração de não participação em qualquer sociedade ou instituição secreta ou "subversiva" considerada atentatória contra o regime. Impedido de ser professor na escola pública, deu aulas privadas (Mário Soares e Manoel de Oliveira foram alguns dos seus alunos), colaborou em revistas literárias, criou o Núcleo Pedagógico Antero de Quental em 1939, fundou em 1940 os Cadernos de Informação Cultural. Passou pelos calabouços da PIDE, no Aljube, após o que se fixou no Brasil de onde regressou a Portugal em 1969. Livre pensador, filósofo, professor toda a vida, morreu em 1996.


Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Todavia, a questão das filosofias nacionais não é para si decisiva, parecendo-lhe antes uma questão académica: «Não sei se há filosofias nacionais, e não sei se os filósofos, exactamente porque reflectem sobre o geral, se não internacionalizam desde logo».
(...)
Segundo ele, seria possível valorizar aquilo que a seu ver nos distinguiria como povo e como cultura: um povo e uma cultura capazes de albergar em si «tranquilamente, variadas contradições impenetráveis, até hoje, ao racionalizar de qualquer pensamento filosófico».

Império do futuro precavido e purgado dos males que arruinaram os quatro anteriores, sem manias de mando, ambições de ter e de poder, sem trabalho obrigatório, sem prisões e sem classes sociais, sem crises ideológicas e metafísicas. Esse já não era o império europeu, dessa Europa ávida de saber e de poder, e por isso esgotada como modelo para os outros 80% da humanidade, menos ávida de poder e mais preocupada com o ser.

Trazer por isso o mundo à Europa, como outrora levámos a Europa ao mundo, tal a missão da cultura de língua portuguesa, construindo o seu domínio com uma base espiritual e sem base em terra, porque a propriedade escraviza e só não ter nos torna livres.


(Fonte "Público", P2 e http://cvc.instituto-camoes.pt/filosofia/1910h.html)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Leituras interessantes


António Manuel Baptista – Ciência e Poesia
A exigência que coloca na discussão do conceito de «Ciência» talvez esconda o humanista por detrás do físico: alguém para quem a poesia de Rilke foi um «terramoto» e que fez as primeiras experiências no quintal de casa motivado pelos romances de Júlio Verne.

Ensaio – As guerras sobre a Ciência
Professor de Matemática na Faculdade de Ciências de Lisboa, Jorge Buescu propõe uma leitura moderna, culta e original sobre o clássico «abismo de incompreensão mútua» defendido por C.P. Snow em «As Duas Culturas». Se não forem os cientistas a comunicar a Ciência com rigor, quem o fará por eles?

50 livros – Divulgação no século XXI
José Riço Direitinho escolheu alguns dos principais títulos publicados em Portugal nos últimos 10 anos. Por entre Matemática, Física, Cosmologia, Biologia, Neurologia, Genética ou Química, destacam-se descobertas, lançam-se pistas e contam-se histórias para entendermos um pouco melhor o mundo em que vivemos. Escolher não é uma ciência exacta. Nem desejamos que seja.

Rogério Casanova – Conceitos básicos de Ciência
Porque nem tudo é relativo, só uma análise microscópica nos podia ajudar a perceber, em toda a sua dimensão ficcional, o modelo atómico, o Big Bang, a fotossíntese, a termodinâmica e a selecção natural.

Poesia portuguesa – O princípio da arca de Noé
«A antologia Poemas Portugueses quer ser justa e panorâmica, oferece muito verso para ler, mas exibe sem querer as ilusões do critério nacional (em crise sem retorno) e obriga as “flores” a conviver com basta erva rasteira», escreve Gustavo Rubim, professor da Universidade Nova de Lisboa.


http://ler.blogs.sapo.pt/


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Prémio Literário José Estêvão



Cumpre-se uma vez mais a tradição. Está aí o Prémio Literário José Estêvão, quase trintão mas de espírito jovem e sempre renovado.

Prémio de Poesia Luís Miguel Nava 2009

O Prémio de Poesia Luís Miguel Nava 2009 é hoje entregue a A. M. Pires Cabral, pelo livro "As Têmporas da Cinza", publicado pelas Edições Cotovia. A casa Fernando Pessoa é a anfitriã da sessão durante a qual o actor Luís Lucas lerá poemas da obra galardoada.

A. M. Pires Cabral, 68 anos, já escreveu poesia, teatro, romance, conto, ensaio e crítica.
Segundo o júri, "a limpidez e a precisão da escrita de A. M. Pires Cabral, a sua penetrante e austera visão dum mundo cuja expressão encontra numa espécie de imitação da terra o modelo para uma linguagem poética de invulgar intensidade, fazem deste autor um dos casos mais representativos da nossa melhor poesia contemporânea".


Luís Miguel de Oliveira Perry Nava (Viseu, 29 de Setembro de 1957 — Bruxelas, 10 de Maio de 1995) foi considerado uma das revelações mais importantes da poesia portuguesa na década de 80/90.

http://www.relampago.pt/fundacaolmn.htm

Hoje é Dia da Internet Segura

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

VOLP

O Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa (VOLP) da Porto Editora já está disponível online

www.infopedia.pt/


(escolher Dicionários / Língua Portuguesa-acordo ortográfico)


Segundo informação disponibilizada pela editora, O VOLP teve orientação científica do linguista João Malaca Casteleiro; permite pesquisar mais de 180 mil vocábulos representativos do património lexical da língua portuguesa. Disponibiliza também informações sobre classificação gramatical, indicação de pronúncia, formas irregulares no feminino, plurais de compostos, estrangeirismos, abreviaturas e símbolos mais usados na língua portuguesa.


NO site http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=vop&page=info pode encontrar-se informação sobre o VOP (Vocabulário Ortográfico do Português), nomeadamente sobre as principais mudanças introduzidas com o Novo Acordo Ortográfico.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

José Tolentino de Mendonça vence Prémio Literário Fundação Inês de Castro

Tolentino de Mendonça, com «O Viajante sem Sono», (Assírio & Alvim), venceu o Prémio Literário Fundação Inês de Castro que lhe foi entregue ontem na Quinta das Lágrimas, em Coimbra; o troféu é uma escultura em prata e pedra da autoria de João Cutileiro.

"Poeta, ensaísta, padre e tradutor do "Cântico dos Cânticos" , professor de Estudos Bíblicos na Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, Tolentino de Mendonça (n.1965) é um dos mais celebrados poetas da sua geração; a sua poesia apresenta, segundo a crítica, uma linguagem pura e cristalina, um tom sublime e belo, uma fragilidade aparente aliada a uma profunda sabedoria.

José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, membro júri do concurso , salientou que "há um trabalho muito cuidado das palavras e dos silêncios" na obra do sacerdote católico."É uma poesia que fala mais das pequenas coisas do mundo. É mais do que uma proclamação directa do contacto com Deus" , (...) "uma voz poética muito representativa das tendências que passaram a prevalecer na literatura portuguesa a partir dos anos 80", sendo que Tolentino de Mendonça "descobriu formas muito originais de manifestar os caminhos do sentido da vida e de Deus". "

Além do Prémio Literário, a Fundação Inês de Castro atribuiu um "Tributo Consagração FIC 2009" à obra de Manuel Alegre editada pela Dom Quixote.

http://www.destak.pt/artigo/52724



AS CASAS
As casas habitadas são belas
se parecem ainda uma casa vazia
sem a pretensão de ocupá-las
tornam-se ténues disposições
os sinais da nossa presença:
um livro
a roupa que chegou da lavandaria
por arrumar em cima da cama
o modo como toda a tarde a luz foi
entregue ao seu silêncio

Em certos dias, nem sabemos porquê
sentimo-nos estranhamente perto
daquelas coisas que buscamos muito
e continuam, no entanto, perdidas
dentro da nossa casa



José Tolentino Mendonça
"A Noite Abre Meus Olhos" (Poesia Reunida), 2006

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Literacia e desenvolvimento

"The High Cost of Low Educational Performance - THE LONG-RUN ECONOMIC IMPACT
OF IMPROVING PISA OUTCOMES"
http://www.oecd.org/dataoecd/11/28/44417824.pdf

Eis um estudo da OCDE que reforça os resultados do estudo nacional «A Dimensão Económica da literacia»

Algumas ideias a reter:
- A qualidade da educação é mais decisiva do que a duração do período da escolaridade.
- A qualidade da educação impulsiona a economia, não o contrário.
- A melhoria da qualidade da educação no nosso país teria um grande impacto na economia: feitas as contas, por exemplo, se Portugal tivesse um nível de educação semelhante ao da Finlândia, o impacto no PIB seria superior a ... 1000% (sim, isso mesmo, mais de mil por cento!)!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Geração copy/paste



No passado dia 30, a revista "Domingo Magazine", suplemento do "Diário do Notícias", pôs em destaque o tema da literacia da informação: http://dn.sapo.pt/revistas/nm/

No artigo "Geração Copy/Paste" são apresentadas algumas das conclusões de um estudo na área da Ciência da Informação, coordenado por Armando Malheiro, da Universidade do Porto intitulado: "A Literacia informacional no Espaço Europeu do Ensino Superior (EEES): estudo da situação das competências da informação em Portugal".

Os resultados não são total novidade para professores e profissionais das bibliotecas que lidam com os adolescentes e os acompanham nos trabalhos escolares.

Eis alguns dados que nos fazem pensar:

"Os jovens de hoje são exímios utilizadores dos computadores e da internet mas nem por isso são gente mais informada. Pelo contrário. Apesar de 99 % deles possuírem e manipularem as novas tecnologias, manifestam uma confrangedora incompetência ao nível da pesquisa, selecção, tratamento e transformação da informação que seleccionam."

"A pesquisa mostra que ao excelente apetrechamento e manuseamento tecnológico dos jovens não se alia um bom desempenho das competências e capacidade na busca e uso da informação no quadro definido pelo Espaço Europeu de Ensino Superior (EEES) e da sociedade da informação/conhecimento. "

«Ficam satisfeitos com os primeiros resultados das buscas. Manifestam uma postura acrítica das fontes e dos resultados obtidos», observa o investigador, ensaiando uma possível explicação para a situação: «Sentem-se auto-suficientes porque dominam o acesso e as condições de acesso tecnológico.» A possibilidade e facilidade de acederem como e sempre que quiserem a um manancial gigantesco de dados parece conferir aos jovens um forte sentimento de apropriação da informação, libertando-os das tarefas mais duras de aquisição do conhecimento."

"Procurámos alargar o conceito de literacia no sentido de perceber não apenas como é que as pessoas buscam informação, mas também o tipo de necessidades que as levam a procurá-la e o modo como elas se relacionam com o meio envolvente, nomeadamente, a escola e a família», sintetiza Armando Malheiro. Que atenção é dada nas universidades – e se ela foi, ou não, já prestada no secundário – ao processo de busca, selecção, uso e transformação eficiente de fontes de informação diversas é a grande questão colocada pela pesquisa. "



Como desenvolver nos estudantes a chamada competência referencial (obter, seleccionar, tratar e sintetizar informação)? O que fazer para modificar este cenário? Como podemos combater esta nova(?!) faceta da (i)literacia da informação?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Eugénio de Andrade


Uma pequena notícia no topo da página de um jornal. Um sábado. Uma tarde soalheira. Eugénio de Andrade.
Não serão talvez as melhores razões que levaram a Fundação Eugénio de Andrade a saldar publicações e merchandising relativos ao Poeta. Para mim (nós), foi a conjugação dos factores acima apontados que nos levou à Fundação na Casa de Serrúbia e nos fez regressar carregados de livros, também para a Biblioteca da Escola.
A "Obra Poética Completa", a 20€, um cd com 42 poemas lidos pelo próprio, a 5€, serigrafias, blocos, esferográficas, Tshirts a 3E e já no fim... Em suma, tudo isto e o gosto pela poesia são motivos fortes para uma deslocação à FEA. De caminho, um passeio literário pela Foz, seguindo os passos e as palavras dos escritores finisseculares - António Nobre e Raúl Brandão.
Aproveitem!