quinta-feira, 21 de março de 2013

DIA MUNDIAL DA POESIA

"Então, todos compreenderam que a memória da árvore nunca mais se perderia, nunca mais deixaria de os proteger, porque os poemas passam de geração em geração e são fiéis ao seu povo."

 (Sophia de Mello Breyner Andresen, "A Árvore")
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DIA MUNDIAL da ÁRVORE

Hoje, dia 21 de Março celebra-se o Dia da Árvore e da Floresta. Decidimos por isso partilhar convosco alguns conselhos destes magníficos seres vivos.
 

segunda-feira, 11 de março de 2013

MANUEL DA FONSECA morreu a 11 de Março de 1993

MANUEL DA FONSECA 
Morre a 11 de Março de 1993

 Nasceu em Santiago do Cacém, em 1911, mas cedo veio para Lisboa, onde iniciaria a sua actividade literária.

Poeta, romancista, contista e cronista, toda a sua obra é atravessada pelo Alentejo e o seu povo.

Manuel da Fonseca foi um dos maiores escritores do neo-realismo literário português. Fez parte do grupo do Novo Cancioneiro e através da sua arte teve uma intervenção social e política muito importante, retratando o povo, a sua vida, as suas misérias e as suas riquezas, exaltando-o e, mesmo, mitificando-o.

Membro do Partido Comunista Português (PCP), Manuel da Fonseca fez parte do grupo do Novo Cancioneiro e é considerado por muitos como um dos melhores escritores do neo-realismo português
A sua obra, carregada de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos.
 

Da sua obra como poeta destacam-se Rosa dos Ventos (1940), Planície (1941) e os romances "Cerromaior" (1943), e "Seara de Vento" (1958).

 Nasceu em Santiago do Cacém, em 1911, mas cedo foi para Lisboa onde iniciaria a sua atividade literária e onde viria a falecer.
 
Poeta, romancista, contista e cronista, toda a sua obra é atravessada pelo Alentejo e o seu povo.

Manuel da Fonseca foi um dos maiores escritores do neo-realismo literário português. Fez parte do grupo do Novo Cancioneiro.
Membro do Partido Comunista Português (PCP), Manuel da Fonseca fez parte do grupo do "Novo Cancioneiro" e é considerado por muitos como um dos melhores escritores do neo-realismo português.
A sua obra, de forte intencionalidade de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos, o povo, a sua vida, as suas misérias e as suas riquezas, exaltando-o e, mesmo, mitificando-o.

 Da sua obra como poeta destacam-se Rosa dos Ventos (1940),  Planície (1941) e os romances "Cerromaior" (1943), e "Seara de Vento" (1958).

sexta-feira, 8 de março de 2013

O CHEIRO DAS MULHERES

"Cheiras a chão e terras e águas e pós e a ervas e humidades duma noite do deserto. Cheiras a mundo. Cheiras a nada. E, no entanto, conheço-te à distância, desde que nasceste com os teus diferentes cheiros – os primeiros, quando nasceste, o cheiro das babas íntimas da intimidade mais profunda, daquela intimidade que ninguém, mais ninguém alcança, ou seja, o cheiro íntimo das mulheres que te fizeram nascer e ainda o cheiro do teu crescimento, das tuas primitivas e incendiárias vidas, ah! cheiros dos cheiros em que tudo explode e cheira a explosões e cheiras ainda a tudo, mesmo a tudo enquanto vais percorrendo a vida e eu, sempre atrás de ti, do teu rasto, do teu cheiro até te reconhecer, finalmente, numa cama de pó e cinzas sem qualquer vestígio do que um dia foste, do cheiro da vida que um dia tiveste."

CRISTINA CARVALHO em "LUSCO-FUSCO, breviário dos mundos elementares" publicado por Sextante/Porto Editora. Livro incluído no PNL.
Livro também disponível em E-book
http://www.facebook.com/cristina.carvalho.5815
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Mais Música!

Mundo Pequenino, Deolinda

Saramago e "a importância do "não" no curso da História"

O historiador brasileiro Lucas Deschain leu A História do cerco de Lisboa e escreveu no blogue Posfácio um comentário bem interessante. A importância do "não" no curso da História.

Eduardo Nery (1936) - artista multifacetado, inovador na pintura abstrata

O artista plástico Eduardo Nery, que em 2012 foi condecorado pelo Presidente da República como Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pela sua obra, faleceu este sábado em Lisboa, disse à Lusa uma amiga da família. Tinha 76 anos.
Nascido em 1936, formado em pintura pela Escola de Belas-Artes de Lisboa, foi um dos artistas mais activos da sua geração, aquela que, na década de 60, conseguiu pela primeira vez estabelecer um paralelismo com a arte internacional sua contemporânea. Interessou-se pela Pop, praticando colagens e fotomontagens inesperadas, e logo a seguir pela arte Op de Vasarely, de que é considerado o único representante em Portugal. Este movimento, que incidiu sobre o trabalho da cor e os efeitos do movimento na percepção visual, adaptou-se com sucesso aos muitos trabalhos de Nery em arte pública, tanto através do painel de azulejos como dos pavimentos de calçada “à portuguesa”, que também realizou.
Do Centro de Saúde de Angra do Heroísmo, nos Açores, à abstracção dos painéis que ladeiam a Avenida Calouste Gulbenkian ou o Viaduto da Infante Santo, em Lisboa, a sua obra plástica é familiar ao quotidiano de muitos portugueses. Nela avulta o trabalho desenvolvido para a estação do metropolitano do Campo Grande, onde se apropriou da tradicional figura de convite do azulejo do século XVIII, desconstruindo-a em gradações de azul e amarelo. Simultaneamente, no viaduto fronteiro, retomou o processo de colagem preferido nos seus começos de carreira para criar um jogo de figuras inusitadas que decoram os pilares em altura.
Nery, que se destacou também na tapeçaria, na gravura, na pintura mural e no vitral, realizou dezenas de exposições no país e no estrangeiro, da Alemanha ao Egipto, passando pelo Brasil e os EUA, ficará decerto como um dos criadores plásticos portugueses mais destacados no âmbito dos projectos de arte pública.
http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-o-artista-plastico-eduardo-nery-1586370#/0

Lembrar Miriam Makeba

Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.