terça-feira, 30 de abril de 2013

100 livros clássicos para download



Uma compilação com 100 obras, entre autores brasileiros e estrangeiros, escolhidas entre os 10 mil títulos disponíveis no portal Domínio Público. A lista, traz desde livros seminais, formadores da cultural ocidental, como “Arte Poética”, de Aristóteles, até o célebre “Ulisses”, de James Joyce, considerado um dos livros mais influentes do século 20, além de clássicos brasileiros e portugueses. Todo o acervo do portal DP é composto por obras em domínio público ou que tiveram seus direitos de divulgação cedidos pelos detentores legais. No Brasil, os direitos autorais duram setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente à morte do autor.

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1076368211083440692#editor/target=post;postID=1162156393211101498http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1076368211083440692#editor/target=post;postID=1162156393211101498

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DIA MUNDIAL DA DANÇA

"Dansam as árvores puras sacudidas» (Sophia M. B. Amdresen, "Dia do Mar")

No Dia Mundial da Dança, recordemos as palavras de Sophia de Mello Breyner Andresen ("Diário de Notícias", 24-11-94.):
  «a única palavra portuguesa cuja ortografia precisa de ser mudada é dança, que se deve escrever com ‘s’, como era antes, porque o ‘ç’ é uma letra sentada, uma letra pesada. Escrevo com ‘s’, mas há sempre o desastre de os tipógrafos ou as pessoas que me passam os textos à máquina acharem que é um erro e emendarem para ‘ç’...»

terça-feira, 23 de abril de 2013

Os livros devoram-se...

Fábrica de Escrita

DIA(S) DO(S) LIVRO(S)

Hoje é o Dia do Livro. Do Livro de papel, com capa, com autor declarado, com páginas numeradas, com princípio e fim. O Livro como o conhecemos, nas nossas casas, nas nossas escolas, nas nossas mãos. Não é possível ignorá-lo. Mesmo que nunca tivéssemos lido um Livro ele teria chegado até nós. Ele contem o pensamento do autor posto em letras e palavras arrumadinhas. Palavras e letras que dele saem para o leitor, para os leitores, que as tomam, as adoptam, as transformam, as recriam, as amam ou detestam. E as passam a outros, pela voz, pela conversa, pelo acto, pela vida. Este Livro que hoje se celebra poderá deixar de se construir, sair de cena, ficar nos museus, nas caves, nas lembranças. Mas o outro, o Livro que existe em cada ser humano, não para de ser escrito, de ser inventado, acrescentado, reconstruído, noutras vozes, noutros lugares reais ou virtuais, noutros tempos em que talvez já nem se chame Livro. O Livro há de ser sempre um lugar onde o homem se pensa, se excede, se oferece, vive.

Licínia Quitério IN https://www.facebook.com/licinia.quiterio?hc_location=stream

FESTEJANDO MAIS UM DIA MUNDIAL DO LIVRO

 acrescento que gosto de lembrar-me de mim própria, desde que me consigo lembrar por memórias - não por fotografias - de crescer e viver eu, dois adultos e alguns milhares de amigos. Por força dos acasos da vida habituei-me, pois, a conviver com gente de todas as cores, de todas as estirpes, de todas as idades, de todas as culturas, de todos os credos, essa gente toda que vive por dentro dos livros, que salta e fala e ri e chora e vive e morre e invade a vida de uma pessoa desde que se lembra. Os meus primeiros contactos com o mundo foram, desde sempre, através das histórias e das poesias que os livros contêm. Não vou dizer que os livros são os meus melhores amigos porque não sei se são. Esse corpo do meu corpo que se chama - livro - é mesmo corpo. Faz parte de mim e faz parte daqueles que eu amo. É ser mais do que amigo. É ser, na verdade, célula intrínseca sem a qual eu seria inviável como ser humano.
Nat...
uralmente e sem esforço que uma pessoa, um dia, escreve as suas próprias histórias. É natural. Passa a ser genético. Foi o que me aconteceu mal aprendi a escrever e aprendi muito cedo, em casa. Aos cinco anos nasceu a minha primeira história e até hoje, nunca mais parei de as escrever.

Um bom dia mundial do livro para todos. Façamos com que esse objecto continue a existir de um modo palpável e amável. Alimentemos o seu percurso enquanto pudermos. O seu fim está perto. Um dia que não será longínquo - breve na eternidade dos tempos - será mais um objecto classificado numa redoma transparente dos museus.

CRISTINA CARVALHO - 23 de Abril 2013 - Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
https://www.facebook.com/cristina.carvalho.5815?hc_location=stream

SUBTIS MARAVILHAS DOS LIVROS


Os livros hão-de ter vida própria, parece-me, pois só este amável mistério explicará o facto de no caos das minhas estantes sempre se organizarem espontaneamente pequenos comités de racionalidade acidental. Por exemplo, o indiano Siddhartha, de Hermann Hess, foi juntar-se a O Feitiço da Índia, de Miguel Real, e ao parcialmente indiano O Colecionador de Mundos, de Ilija Trojanow. A pequena pilha amontoou-se, porém, sobre Na Patagónia, de Bruce Chatwin, desmoronando, pensei, a bela coincidência que ali se engendrara.

Tinha acabado de constatar esta aparente incongruência quando abri Joseph Anton do também indiano Salman Rushdie, aí constatando que, no dia em que foi sentenciado à morte pelo imã (14 de Fevereiro de 1989), o escritor dos Versículos Satânicos ainda participou, antes de passar à clandestinidade, no funeral de... Bruce Chatwin — assim confirmando de um modo bizarro a rebuscada lição de Siddhartha segundo a qual todas as coisas estão unidas mesmo quando parecem opor-se e contradizer-se.

É provável, de resto, que nunca venha a ser capaz de explicar de modo conveniente isto de os livros serem capazes de gerar subtis maravilhas. Em todo o caso, pude presenciar uma no sábado à noite, quando uma senhora de 84 anos quis tirar uma fotografa comigo no final de uma sessão na FNAC do Gaiashopping, e depois que lhe autografasse um exemplar de Aonde o Vento Me Levar. Dadas as circunstâncias, o caso não teria nada de especial. Eu tinha estado a falar daquele romance e várias pessoas quiseram, no final da sessão, que lhes autografasse os livros. Mas a senhora de 84 anos, segundo depois me explicou a mulher que a acompanhava, é analfabeta e nem sequer iria ser capaz de ler o livro que acabara de comprar. Alguma coisa do que ouvira a tinha, ainda assim, feito comprar o Aonde o Vento Me Levar, enchendo-me de perplexidade.

Agrada-me pensar, por isso, que a esta hora alguém estará a ler em voz alta o livro que eu escrevi, e que a senhora anda com M. viajando por África sem lá ter ido; e que aquela ficção destrambelhada termine por ocupar o lugar que lhe é devido na enorme biblioteca que há-de ser a memória de uma mulher de 84 anos.


DIA MUNDIAL DO LIVRO: Os livros somos nós. Sem eles a vida deixava de fazer sentido. Com eles, como principais aliados, construímos vidas mais fortes, mais confiantes, mais fraternas. Por eles, aprendemos. Com eles, somos mais atentos e mais conhecedores. Sem eles, somos a pobreza espiritual dos vencidos. São a nossa memória, a nossa emoção, o testemunho daquilo que fomos e daquilo que somos. Na verdade, verdadinha, os livros somos nós!

HÁ MUITAS FORMAS DE SE COMEMORAR O DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO DE AUTOR...

 
ESPECIAL DIA MUNDIAL DO LIVRO - ONDE ESTÁ O MARMELO

Cada um celebra como pode. Eu vou ler e escrever. E também vou andar pela cidade do Porto com um exemplar de "Aonde o Vento Me Levar" debaixo do braço. Encontre o escritor e receba o livro.

23 de abril: DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO DE AUTOR

Nesta semana comemoramos "O dia mundial do Livro e do Direito de Autor"

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Clarice Lispector - "A hora da Estrela"

 
No ano em que passam 35 anos sobre a morte de Clarice Lispector, a Fundação Gulbenkian apresenta a exposição A" hora da Estrela" com textos, fac-símiles, fotografias e documentos pessoais de uma das mais destacadas vozes da literatura brasileira.

Esta exposição (patente até 23 de junho) está integrada nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal.


http://www.publico.pt/multimedia/video/a-paixao-segundo-clarice-lispector-20130420-140952

HOJE É O DIA DA TERRA

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Museu Júlio Pomar inaugura com 100 obras em exposição





O Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, vai ser hoje inaugurado com uma primeira exposição de 100 obras do acervo, percorrendo várias fases da obra do artista, que estará presente na sessão oficial.
O novo espaço cultural de Lisboa será inaugurado oficialmente pelas 11:30 com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, a vereadora da cultura da autarquia, Catarina Vaz Pinto, e da diretora da entidade, Sara Antónia Matos.
Entre as 14:00 e as 20:00, o atelier-museu vai ter entrada livre para o público, e às 19:00 uma visita guiada à exposição inaugural conduzida pela comissaria da exposição, Sara Antónia Matos e por Júlio Pomar.
O atelier está inserido no conjunto de equipamentos culturais do município e foi criado para conservar e divulgar a obra do artista plástico português que completou em janeiro 87 anos.
O imóvel, um antigo armazém do século XVII, próximo da Igreja de Nossa Senhora de Jesus, às Mercês, tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa em 2000 com o objetivo de o recuperar para ali instalar o atelier.
O projeto de recuperação do edifício, da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira, tinha sido adjudicado em 2006 e as obras arrancaram, mas sofreram sucessivas paragens.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Gonçalo Ribeiro Telles vence prémio de arquitetura paisagística

'Nobel' da arquitetura paisagista para Gonçalo Ribeiro Telles

Gonçalo Ribeiro Telles venceu o prémio atribuído pela Federação Internacional dos arquitetos paisagistas. O galardão vai ser entregue na Nova Zelândia. 

O Prémio IFLA Sir Geoffrey Jellicoe foi criado em 2004, e o primeiro galardoado, no ano seguinte, foi o arquiteto Peter Walker, dos Estados Unidos, seguindo-se, em 2009, Bernard Lassus, de França. Em 2011 foi distinguida Cornelia Hahn Oberlander, do Canadá, e, em 2012, Mihaly Mocsenyi, da Hungria.
Este galardão, considerado o 'Nobel' da arquitetura paisagista, que tem paralelo no Prémio Pritzker de arquitetura.

A obra de Ribeiro Telles "moldou" de forma significativa a cidade de Lisboa e toda a área metropolitana. Aos 90 anos o arquiteto paisagista, também professor catedrático e político, assina projetos que vão dos jardins da sede da Fundação Calouste Gulbenkian, ao Parque de Monsanto ou ao Jardim da Amália, no Parque Eduardo VII.

domingo, 7 de abril de 2013

Almada Negreiros nasceu há 120 anos





 
 
 
 
 "As pessoas que mais admiro são aquelas que nunca acabam"

Almada Negreiros, que nasce a 7 de Abril de 1893 e morre a 15 de Junho de 1970, no mesmo quarto onde morrera Fernando Pessoa.