Ao todo eram 10: Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares e Rogério de Carvalho; presos políticos, evadiram-se do Forte de Peniche a 3 de Janeiro de 1960, com a ajuda de um guarda da GNR e depois de imobilizarem o guarda do piso com clorofórmio. No exterior, automóveis aguardavam os fugitivos, que foram levados para casas clandestinas. Esta foi considerada uma das fugas mais espectaculares da história do Estado Novo, principalmente por o Forte de Peniche ser uma das prisões de mais alta segurança da época.
«Mesmo que, por qualquer motivo, a fuga tivesse sido abortada na sua segunda fase – o trajecto para os esconderijos na zona de Lisboa -, nem por isso deixaria de poder ser considerada um enorme sucesso político para o PCP e um momento alto contra o regime de Salazar. Poucas fugas de caráceter político se lhe podem comparar, mesmo incluindo as mais célebres fugas ocorridas durante a II Guerra Mundial. Na história do movimento comunista, é um acontecimento ímpar.» (p. 724 - José Pacheco Pereira, Álvaro Cunhal. Uma Biografia Política. O Prisioneiro (1949-1960), volume 3, Temas & Debates, 2005, pp.702-732).
O PCP evoca a data, no local, com uma visita guiada ao forte e uma sessão com a participação de Jerónimo de Sousa.
http://caminhosdamemoria.wordpress.com/2009/01/03/fuga-de-peniche-3-de-janeiro-de-1960/
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