Está de parabéns a "nossa" Margarida Figueiredo, do 8º B: de entre um conjunto de 36 concorrentes que hoje estiveram em jogo, acabou de ser apurada para a Grande Final de amanhã, a ser transmitida pela RTP.
O regulamento encontra-se em
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/upload/eventos_concursos/concursos/Concurso%20Nacional%20de%20Leitura%202008/regulamento%202009.pdf
Boa sorte, Margarida, e boas provas!
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Catálogo da Bibliotecaem linha
Finalmente, o catálogo da nossa Biblioteca está em linha. Qualquer utente, em qualquer parte do mundo, pode aceder aos quase 15000 registos disponíveis. Por enquanto, utilizaremos os servidores da Rede Nacional de Bibliotecas; no futuro, aspiramos a ter servidores próprios e colocar em linha um verdadeiro OPAC (On-line Public Access Catalog).
Sugerimos aos nossos leitores, professores, alunos, funcionários, que, no seu computador, no "ambiente de trabalho", coloquem um atalho que remeta para o catálogo da biblioteca.
Como endereço para o atalho indicamos http://212.55.143.29/bibliopac/bin/wxis.exe/bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/bibliopac.xic&db=ESJESTEVAO&lang=P&start=cfg-drec
É aqui que está alojado.
Boas leituras!!!
Sugerimos aos nossos leitores, professores, alunos, funcionários, que, no seu computador, no "ambiente de trabalho", coloquem um atalho que remeta para o catálogo da biblioteca.
Como endereço para o atalho indicamos http://212.55.143.29/bibliopac/bin/wxis.exe/bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/bibliopac.xic&db=ESJESTEVAO&lang=P&start=cfg-drec
É aqui que está alojado.
Boas leituras!!!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
LER
"Interiorizada em prazer, a musicalidade da palavra ouvida não mais se perderá, ainda que se altere a situação de contacto com o texto. No acto de ler, com efeito, recolhemo-nos para não sermos importunados e estamos fisicamente sós, mas com a gratificante sensação de uma solidão acompanhada. No silêncio fecundo da leitura, espreitam-nos as palavras, que soam em diferentes tonalidades e se agitam na construção de um mundo, pelo qual nos evadimos. Já não é necessário esperar por alguém, porque o gesto pertence-nos e depende apenas da nossa vontade. (...)"
In Vieira, Maria do Carmo (2009). A Arte, Mestra da Vida, pág. 17-21. Quimera Editores.
In Vieira, Maria do Carmo (2009). A Arte, Mestra da Vida, pág. 17-21. Quimera Editores.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Neste DIA DA NOSSA ESCOLA celebramos os 200 anos do nosso patrono
José Estêvão Coelho de Magalhães
Nasceu em Aveiro em 26 de Dezembro de 1809, na freguesia da Apresentação. A sua formação escolar foi brilhante como aluno universitário de reputado nome, licenciando-se em Direito e regendo de seguida a cadeira de Economia, na Escola Politécnica de Lisboa. Depois de militar contra D. Miguel quando este se afirmou como usurpador do trono e insatisfeito com a vitória liberal de 1834, José Estevão juntou-se aos liberais mais radicais - os Setembristas, ao lado de Passos Manuel e Costa Cabral, passando a ter lugar no Parlamento. Aqui, sem esquecer a terra natal, desenvolveu notável acção em defesa dos desprotegidos, dos perseguidos e, sobretudo, dos interesses nacionais, afirmando-se como um dos principais expoentes da Oratória parlamentar portuguesa de todos os tempos. Algumas das suas intervenções ficaram memoráveis. Morreu em 1862.
Defensor da urgência de continuadas obras na barra da Aveiro, da construção de um farol e de muitos outros benefícios regionais, [como a criação do Liceu Nacional de Aveiro] foi também intransigente na passagem do caminho de ferro pela sua cidade, vindo este a ser inaugurado, até à estação de Aveiro, quando os seus restos mortais aqui chegaram, em 1864. Em 1889, por reconhecimento público, Aveiro recebeu a estátua do grande paladino com grandes festejos, assim homenageando um dos seus filhos mais ilustres dos tempos contemporâneos.
http://aveirana.doc.ua.pt/joseestevao.htm
e também
http://www.prof2000.pt/users/hjco/JEsteweb/
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José Estêvão
quinta-feira, 21 de maio de 2009
JOÃO BÉNARD DA COSTA (1935-21/5/2009)
Traços de uma vida
João Pedro Bénard da Costa nasceu a 7 de Fevereiro de 1935, em Lisboa, e cresceu entre a casa da Avenida António Augusto de Aguiar e os Verões na Arrábida – sobre os quais escreveu longamente nas crónicas do PÚBLICO.
Na Universidade começou com o curso de Direito, mas rapidamente mudou para Histórico-Filosóficas. É desse tempo que vêm algumas das suas mais fortes amizades, figuras como Pedro Tamen, Nuno Bragança, Alberto Vaz da Silva, Nuno Portas, Manuel de Lucena, Francisco Sarsfield Cabral, Paulo Rocha.
Entre 1957 e 1960, Bénard, já apaixonado por cineastas como Rosselini e Bresson, dirige o cineclube Centro Cultural de Cinema e também a Juventude Universitária Católica (1958/58). Casa-se em 1958, um ano antes de terminar a licenciatura. É depois de conhecer António Alçada Baptista que surge a ideia de criarem uma revista. O primeiro número de O Tempo e o Modo sai em 1963 com Alçada como director e Bénard como chefe de redacção e, mais tarde, Vasco Pulido Valente como subchefe.
Em 1965 Bénard faz parte do grupo de 101 católicos portugueses que assinam um manifesto contra a guerra colonial (grupo que incluía também Francisco Sousa Tavares, Sophia de Mello Breyner, Ruy Belo, Lindley Cintra). Três anos depois sai da Igreja Católica – estava-se em Maio de 1968.
No ano seguinte, é convidado para a secção de cinema no serviço de Belas Artes da Gulbenkian (onde já era investigador no Centro de Investigação Pedagógica) e organiza ciclos inesquecíveis, começando ao mesmo tempo a dar aulas de Cinema no Conservatório. No início dos anos 70 dirige o Centro Nacional de Cultura.
Em 1980, Vasco Pulido Valente, então secretário de Estado da Cultura, convida-o para o cargo de subdirector da Cinemateca Portuguesa, então dirigida por Luís de Pina. Depois da morte deste, Bénard assume a direcção, em 1991, cargo que manteve até ao fim da vida – um trabalho pelo qual foi condecorado, em Setembro passado, pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, com a medalha de mérito cultural.
Foi só quando os problemas de saúde de Bénard se agravaram, no ano passado, que o subdirector Pedro Mexia assumiu a direcção interina. Antes disso, em 2006, nas vésperas da sua licença especial para continuar na direcção depois da idade da reforma, Bénard escreveu numa crónica que corria o risco de ser “abatido no activo”. Um abaixo-assinado pela sua continuação começou imediatamente a circular na Internet e a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, acabou por lhe renovar a licença especial.
Em 1990 foi galardoado com a Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente Mário Soares. Em 1997, Jorge Sampaio, nomeou-o presidente da Comissão do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades. E em 2001 foi galardoado com o Prémio Pessoa.
Bénard da Costa escreveu vários livros, entre os quais Muito lá de casa e Filmes da Minha Vida/Os Meus Filmes da Vida. As crónicas no PÚBLICO mereceram-lhe o Prémio João Carreira Bom.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1381942&idCanal=14
João Pedro Bénard da Costa nasceu a 7 de Fevereiro de 1935, em Lisboa, e cresceu entre a casa da Avenida António Augusto de Aguiar e os Verões na Arrábida – sobre os quais escreveu longamente nas crónicas do PÚBLICO.
Na Universidade começou com o curso de Direito, mas rapidamente mudou para Histórico-Filosóficas. É desse tempo que vêm algumas das suas mais fortes amizades, figuras como Pedro Tamen, Nuno Bragança, Alberto Vaz da Silva, Nuno Portas, Manuel de Lucena, Francisco Sarsfield Cabral, Paulo Rocha.
Entre 1957 e 1960, Bénard, já apaixonado por cineastas como Rosselini e Bresson, dirige o cineclube Centro Cultural de Cinema e também a Juventude Universitária Católica (1958/58). Casa-se em 1958, um ano antes de terminar a licenciatura. É depois de conhecer António Alçada Baptista que surge a ideia de criarem uma revista. O primeiro número de O Tempo e o Modo sai em 1963 com Alçada como director e Bénard como chefe de redacção e, mais tarde, Vasco Pulido Valente como subchefe.
Em 1965 Bénard faz parte do grupo de 101 católicos portugueses que assinam um manifesto contra a guerra colonial (grupo que incluía também Francisco Sousa Tavares, Sophia de Mello Breyner, Ruy Belo, Lindley Cintra). Três anos depois sai da Igreja Católica – estava-se em Maio de 1968.
No ano seguinte, é convidado para a secção de cinema no serviço de Belas Artes da Gulbenkian (onde já era investigador no Centro de Investigação Pedagógica) e organiza ciclos inesquecíveis, começando ao mesmo tempo a dar aulas de Cinema no Conservatório. No início dos anos 70 dirige o Centro Nacional de Cultura.
Em 1980, Vasco Pulido Valente, então secretário de Estado da Cultura, convida-o para o cargo de subdirector da Cinemateca Portuguesa, então dirigida por Luís de Pina. Depois da morte deste, Bénard assume a direcção, em 1991, cargo que manteve até ao fim da vida – um trabalho pelo qual foi condecorado, em Setembro passado, pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, com a medalha de mérito cultural.
Foi só quando os problemas de saúde de Bénard se agravaram, no ano passado, que o subdirector Pedro Mexia assumiu a direcção interina. Antes disso, em 2006, nas vésperas da sua licença especial para continuar na direcção depois da idade da reforma, Bénard escreveu numa crónica que corria o risco de ser “abatido no activo”. Um abaixo-assinado pela sua continuação começou imediatamente a circular na Internet e a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, acabou por lhe renovar a licença especial.
Em 1990 foi galardoado com a Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente Mário Soares. Em 1997, Jorge Sampaio, nomeou-o presidente da Comissão do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades. E em 2001 foi galardoado com o Prémio Pessoa.
Bénard da Costa escreveu vários livros, entre os quais Muito lá de casa e Filmes da Minha Vida/Os Meus Filmes da Vida. As crónicas no PÚBLICO mereceram-lhe o Prémio João Carreira Bom.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1381942&idCanal=14
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quarta-feira, 20 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
HOJE É O DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS
AVEIRO COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS – 18 DE MAIO
Várias serão as actividades que o Município de Aveiro vai promover nesse dia. Todos os núcleos museológicos do Museu da Cidade de Aveiro, Museu Arte Nova (futuro), Ecomuseu Marinha da Troncalhada e Museu Etnográfico de Requeixo, estarão de portas abertas das 10.00 às 12.30 horas e das 14.30 e 19.00 horas.
11.00 horas
Inauguração da Exposição “Direitos Humanos Hoje: ponto de situação”
Hall da CUFC. Da parte da tarde
14.30 horas
Inauguração da Exposição 100 Anos da Linha do Vale do Vouga
Descerramento da Placa Comemorativa dos 100 Anos da Linha do Vale do Vouga.
Edifício da antiga Estação de Comboios
18.30 horas
Inserido no segundo ciclo “Aveirenses Ilustres” será evocado Manuel José Mendes Leite com as intervenções de Armando França e João Viana Machado
Edifício da antiga Capitania.
Recordamos que a Exposição 100 Anos da Linha do Vale do Vouga estará patente até 21 de Junho, podendo ser visitada de terça a domingo, das 14.00 às 19.00 horas. Nos dias 18, 29 de Maio, 4, 9, 12 e 15 de Junho, no período da tarde, estará disponível um autocarro gratuito (máximo de 27 lugares) que fará o transporte das pessoas interessadas em visitar a exposição. A entrada é gratuita, sendo obrigatório proceder a marcação prévia até ao dia 14 de Maio, no Museu da Cidade.
IN http://www.cm-aveiro.pt/www/Templates/GenericDetails.aspx?id_object=31942
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domingo, 17 de maio de 2009
Já experimentaste? http://www.wolframalpha.com/examples/
Uma leitura sobre as áreas do conhecimento cobertas pelo motor de buscas científicas WolframAlpha deixa-nos de boca aberta. Já testei o WolframAlpha : embora a qualidade e rigor das respostas seja superior nas áreas da Matemática, Química, Biologia, Física, Astronomia, Geografia, Ciências da Vida, Medicina e Informática, o novo motor de buscas científicas dá respostas textuais sobre quase tudo. Por enquanto, só fala inglês. As perguntas têm de ser feitas em Inglês. Em que é que difere da Wikipedia? Em quase tudo. O WolframAlpha não dá só as respostas textuais: fornece também os cálculos, gráficos e quadros. Veja aqui alguns exemplos: Matemática Básica ; Trigonometria ; Geometria ; Química ; Ciências da Vida ; Geografia ; Dados e estatísticas económicas e sociais; Música ; História . Fiz-lhe uma pergunta: qual é a taxa de literacia nos EUA. E a resposta veio em segundos. Perguntei pela conversão de 1 milha em quilómetros, metros e centímetros. Eis a resposta . O motor de pesquisa científica, criado por Stehen Wolfram, vai revolucionar a interacção dos estudantes e dos professores com o conhecimento científico e será um instrumento de uso obrigatório nas salas de aula. A única desvantagem para os estudantes portugueses é que as perguntas têm de ser feitas em Inglês e isso por vezes não é fácil. O WolframAlpha foi lançado ontem para o grande público depois de vários meses de ensaios para um público especializado. A equipa que criou o WolframAlpha continua a introduzir dados computacionais e o leque de perguntas cobertas pelo motor de pesquisa não vai cessar de aumentar.
http://www.wolframalpha.com/examples/
Professor Ramiro Marques, IN http://www.profblog.org/2009/05/mais-sobre-o-motor-de-buscas.html
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sábado, 16 de maio de 2009
II Congresso Republicano de Aveiro - 60 anos depois
O II Congresso Republicano de Aveiro reuniu em Aveiro, nos dias 15, 16 e 17 de Maio de 1969, «várias centenas de congressistas, vindos de todo o país («liberais», «republicanos» e «esquerdistas»), opositores ao regime ditatorial que então vigorava, irmanados no propósito da instauração da democracia e liberdade em Portugal».
NOTÁVEIS: A organização, refere o Governo Civil, “esteve a cargo de um conjunto de notáveis individualidades do distrito”, entre as quais Álvaro Seiça Neves, Costa e Melo, Artur Bártolo, Augusto Chaves, Carlos Candal, Flávio Sardo, João Sarabando, Joaquim Silveira, Jorge Sarabando, Santos Pato ou Élio Sucena. O cargo de secretário-geral não foi preenchido, no propósito de se prestar homenagem a memória de Mário Sacramento, que havia exercido essa função no Congresso de 1957 e falecera pouco antes de este se iniciar..
A sessão inaugural foi presidida pelo Coronel Hélder Ribeiro, antigo Ministro da República. As seguintes decorreram sob a presidência do Prof. Rodrigues Lapa, tendo sido apresentadas mais de 70 teses, mensagens e saudações. Em ano de eleições, as oposições propunham-se estabelecer uma plataforma de entendimento para fazerem eleger candidatos seus à Assembleia Nacional. Unidade e diálogo foram, por isso, o denominador comum das diferentes intervenções.
POLÍTICOS: A maioria das teses versou a análise das instituições políticas e do Governo. Para além de intelectuais como Rodrigues Lapa, Óscar Lopes ou Urbano Tavares Rodrigues, participaram muitas personalidades da geração política que viria a governar o país no pós-25 de Abril, como Mário Soares, Salgado Zenha ou Vitorino Magalhães Godinho.
Comemorar o II Congresso Republicano de Aveiro, para além da justa exaltação da memória dos homens e mulheres que o idealizaram e tornaram possível, constituirá, na opinião do Governador Civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, “uma oportunidade para revisitar os valores republicanos enquanto projecto, nunca acabado, de regeneração política e de afirmação de cidadania.”»
Segundo o Governo Civil, «com a comemoração dos quarenta anos do II Congresso Republicano de Aveiro, o Governo Civil de Aveiro pretende oferecer o seu contributo para a celebração do relevante papel que o ideário republicano sempre desempenhou como plataforma comum da luta pela liberdade, pela democracia e cidadania plenas, bem como do papel da cidade de Aveiro enquanto pólo aglutinador desse heróico combate…
O acontecimento, às 17 horas, no Teatro Aveirense, contará com intervenções de Filipe Neto Brandão (Governador Civil de Aveiro), Élio Maia (presidente da Câmara Municipal de Aveiro), Artur Santos Silva (presidente da Comissão para as Comemorações do Centenário da República), Mário Soares, congressista há 40 anos e ex-Presidente da República) e Rui Pereira, em representação do Primeiro-Ministro.
A entrada na sessão é livre.
FONTE: Governo Civil de Aveiro
NOTÁVEIS: A organização, refere o Governo Civil, “esteve a cargo de um conjunto de notáveis individualidades do distrito”, entre as quais Álvaro Seiça Neves, Costa e Melo, Artur Bártolo, Augusto Chaves, Carlos Candal, Flávio Sardo, João Sarabando, Joaquim Silveira, Jorge Sarabando, Santos Pato ou Élio Sucena. O cargo de secretário-geral não foi preenchido, no propósito de se prestar homenagem a memória de Mário Sacramento, que havia exercido essa função no Congresso de 1957 e falecera pouco antes de este se iniciar..
A sessão inaugural foi presidida pelo Coronel Hélder Ribeiro, antigo Ministro da República. As seguintes decorreram sob a presidência do Prof. Rodrigues Lapa, tendo sido apresentadas mais de 70 teses, mensagens e saudações. Em ano de eleições, as oposições propunham-se estabelecer uma plataforma de entendimento para fazerem eleger candidatos seus à Assembleia Nacional. Unidade e diálogo foram, por isso, o denominador comum das diferentes intervenções.
POLÍTICOS: A maioria das teses versou a análise das instituições políticas e do Governo. Para além de intelectuais como Rodrigues Lapa, Óscar Lopes ou Urbano Tavares Rodrigues, participaram muitas personalidades da geração política que viria a governar o país no pós-25 de Abril, como Mário Soares, Salgado Zenha ou Vitorino Magalhães Godinho.
Comemorar o II Congresso Republicano de Aveiro, para além da justa exaltação da memória dos homens e mulheres que o idealizaram e tornaram possível, constituirá, na opinião do Governador Civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, “uma oportunidade para revisitar os valores republicanos enquanto projecto, nunca acabado, de regeneração política e de afirmação de cidadania.”»
Segundo o Governo Civil, «com a comemoração dos quarenta anos do II Congresso Republicano de Aveiro, o Governo Civil de Aveiro pretende oferecer o seu contributo para a celebração do relevante papel que o ideário republicano sempre desempenhou como plataforma comum da luta pela liberdade, pela democracia e cidadania plenas, bem como do papel da cidade de Aveiro enquanto pólo aglutinador desse heróico combate…
O acontecimento, às 17 horas, no Teatro Aveirense, contará com intervenções de Filipe Neto Brandão (Governador Civil de Aveiro), Élio Maia (presidente da Câmara Municipal de Aveiro), Artur Santos Silva (presidente da Comissão para as Comemorações do Centenário da República), Mário Soares, congressista há 40 anos e ex-Presidente da República) e Rui Pereira, em representação do Primeiro-Ministro.
A entrada na sessão é livre.
FONTE: Governo Civil de Aveiro
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terça-feira, 12 de maio de 2009
HOJE É DIA DA NOSSA CIDADE, "Menina da Ria"
"Uma moça de lá do outro lado da poça
Numa aparição transatlântica
Me encheu de elegante alegria
(Ai Portugal, ovos moles, Aveiro)
E uma preta (parece que eu estou na Bahia)
Tão linda quanto ela e dizia
No seu português lusitano:
'Pode o Caetano tirar uma foto?'",
assim canta o músico baiano, Caetano Veloso, no seu trabalho discográfico agora lançado.
Numa entrevista divulgada pela editora Universal, Caetano Veloso recordou que "Menina do Ria" resulta de uma promessa feita ao público durante um concerto seu, em 2008, em Aveiro.
A ria "é uma característica da cidade. É muito bonita. Todo o mundo fala 'a ria'. Eu comentei na hora do show, só de violão: eu vou fazer uma música chamada 'Menina da ria'. Eles riram muito, aplaudiram, fiquei com esse compromisso, cheguei no Brasil e fiz", explicou o compositor.
Caetano Veloso cumpriu a promessa e escreveu a canção sobre Aveiro e a sua ria, referindo os barcos da ria, os ovos-moles, as casas "art-nouveau" ...
E que tal visitarmos gratuitamente o Museu de Aveiro, hoje, quando se homenageia Santa Joana?
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domingo, 10 de maio de 2009
Lost Generation (?)
Lost generation
I am part of a lost generation
I refuse to believe that
I can change the world and
I realize this may be a shock but
“Happiness comes from within”
Is a lie and
“Money will make me happy”.
So in thirty years I will tell my children
They are not the most important thing in my life.
My employer will know that
I have my priorities straight because
Work
Is more important than
Family.
I tell you this:
Once upon a time
Families stayed together
But this will not be true in my era
This is a quick fix society.
Experts tell me
30 years from now I will be celebrating the 10th anniversary of my divorce
I do not concede that
I will live in a country of my own making
In the future,
Environmental destruction will be the norm
No longer it will be said that
My peers and I care about this earth
It will be evident that
My generation is apathetic and lethargic
It is foolish to presume that
There is hope.
And all of this will come true unless we choose to reverse it.
Johnathan Reid
-------------------
O texto, que nos foi enviado por um leitor do Blog,
adquire sentidos diferentes quando lido de cima para baixo ou de baixo para cima...
Pode ouvir a leitura aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=42E2fAWM6rA
I am part of a lost generation
I refuse to believe that
I can change the world and
I realize this may be a shock but
“Happiness comes from within”
Is a lie and
“Money will make me happy”.
So in thirty years I will tell my children
They are not the most important thing in my life.
My employer will know that
I have my priorities straight because
Work
Is more important than
Family.
I tell you this:
Once upon a time
Families stayed together
But this will not be true in my era
This is a quick fix society.
Experts tell me
30 years from now I will be celebrating the 10th anniversary of my divorce
I do not concede that
I will live in a country of my own making
In the future,
Environmental destruction will be the norm
No longer it will be said that
My peers and I care about this earth
It will be evident that
My generation is apathetic and lethargic
It is foolish to presume that
There is hope.
And all of this will come true unless we choose to reverse it.
Johnathan Reid
-------------------
O texto, que nos foi enviado por um leitor do Blog,
adquire sentidos diferentes quando lido de cima para baixo ou de baixo para cima...
Pode ouvir a leitura aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=42E2fAWM6rA
sábado, 9 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Físicos de Coimbra e Lisboa descobrem cinco novas partículas subatómicas
2009-05-04 cienciahoje@cienciahoje.pt
Eef Van Beveren, um dos físicos responsáveis pela descobertaAs cinco partículas foram descobertas por uma equipa de físicos liderada por Eef Van Beveren, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e por George Rupp, do Instituto Superior Técnico (IST), e são essenciais para um melhor conhecimento e compreensão dos mecanismos básicos da matéria do Universo.
A descoberta, que assentou em um modelo matemático único, decifrou os resultados de uma das muitas experiências realizadas em laboratórios gigantes de aceleradores de partículas nos EUA, Japão, Rússia e Alemanha. Após três décadas de investigação Eef Van Beveren e George Rupp, descobriram as cinco partículas que cuja existência já suspeitavam. “Foi uma enorme surpresa e satisfação encontrar, no sítio certo, estas cinco partículas, cuja existência, eu e o George Rupp, já suspeitávamos há trinta anos”, afirma Eef Van Beveren.
A EuroPhysics Letters, a revista europeia de referência da Física, já aceitou a descoberta para publicação, que tem resultados anteriores reconhecidos e validados pela comunidade científica mundial da física.
Eef Van Beveren explica que, “o grupo Belle (um consórcio internacional de investigadores responsáveis por experiências no acelerador de partículas KEK, no Japão – onde se provocam colisões de electrões com positrões a altas energias) analisou, entre outras, a produção de pares de partículas lambda e a sua antipartícula."
"Estamos a falar de milhões de choques por segundo, cujo registo é enviado para computadores. Nós pegámos nos dados publicados pelo grupo Belle e avançámos para a complicadíssima tarefa de os analisar, interpretar e perceber o que eles descrevem. Utilizamos o nosso modelo matemático que é único (embora nos últimos anos tenham surgido outros modelos, mas cujos resultados não são visíveis), que permite perceber e explicar os registos das experiências”, afirma o físico da FCTUC.
Eef Van Beveren, um dos físicos responsáveis pela descobertaAs cinco partículas foram descobertas por uma equipa de físicos liderada por Eef Van Beveren, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e por George Rupp, do Instituto Superior Técnico (IST), e são essenciais para um melhor conhecimento e compreensão dos mecanismos básicos da matéria do Universo.
A descoberta, que assentou em um modelo matemático único, decifrou os resultados de uma das muitas experiências realizadas em laboratórios gigantes de aceleradores de partículas nos EUA, Japão, Rússia e Alemanha. Após três décadas de investigação Eef Van Beveren e George Rupp, descobriram as cinco partículas que cuja existência já suspeitavam. “Foi uma enorme surpresa e satisfação encontrar, no sítio certo, estas cinco partículas, cuja existência, eu e o George Rupp, já suspeitávamos há trinta anos”, afirma Eef Van Beveren.
A EuroPhysics Letters, a revista europeia de referência da Física, já aceitou a descoberta para publicação, que tem resultados anteriores reconhecidos e validados pela comunidade científica mundial da física.
Eef Van Beveren explica que, “o grupo Belle (um consórcio internacional de investigadores responsáveis por experiências no acelerador de partículas KEK, no Japão – onde se provocam colisões de electrões com positrões a altas energias) analisou, entre outras, a produção de pares de partículas lambda e a sua antipartícula."
"Estamos a falar de milhões de choques por segundo, cujo registo é enviado para computadores. Nós pegámos nos dados publicados pelo grupo Belle e avançámos para a complicadíssima tarefa de os analisar, interpretar e perceber o que eles descrevem. Utilizamos o nosso modelo matemático que é único (embora nos últimos anos tenham surgido outros modelos, mas cujos resultados não são visíveis), que permite perceber e explicar os registos das experiências”, afirma o físico da FCTUC.
terça-feira, 5 de maio de 2009
"DO RATO MICKEY A ANDY WARHOL"
Até 18 de Maio de 2009 na BIBLIOTECA do Museu de Serralves
A literatura infantil está desde há várias décadas associada à criação de inúmeros artistas plásticos. Para uns (como Andy Warhol), a imagem, o design e a forma dos livros para crianças e dos livros de banda desenhada constituem fonte de inspiração para criarem obras novas. Outros (como Dieter Roth) concebem de raiz livros cujo conceito é apelativo para os mais novos. A presente exposição inclui diversas publicações que evidenciam várias formas de manipulação ou criação de originais e livros infantis que chamam a nossa atenção para a arte contemporânea (Hergé – Tintin).
Comissário: Guy Schraenen
A literatura infantil está desde há várias décadas associada à criação de inúmeros artistas plásticos. Para uns (como Andy Warhol), a imagem, o design e a forma dos livros para crianças e dos livros de banda desenhada constituem fonte de inspiração para criarem obras novas. Outros (como Dieter Roth) concebem de raiz livros cujo conceito é apelativo para os mais novos. A presente exposição inclui diversas publicações que evidenciam várias formas de manipulação ou criação de originais e livros infantis que chamam a nossa atenção para a arte contemporânea (Hergé – Tintin).
Comissário: Guy Schraenen
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Fernando Pessoa pelo mundo
Em Espanha, dia 29 de Abril, realizou-se uma homenagem a Pessoa nos "Miércoles de la Poesía", no Centro Cultural de la Villa (Teatro Fernán Gomez), com apoio do Instituto Camões.
Em Maio, será lançada uma grande antologia de poesia portuguesa chamada "Alma Mia Gentil", reunida por Carlos Clementson, professor de Português na Universidade de Córdova, que incluirá também versos de Pessoa.
Já no Brasil,no 6.° Festival América do Sul, de 29 de Abril a 3 de Maio no Porto Geral de Corumbá. destaque para o que parece ser uma interessante encenação esotérica, com base em textos de Pessoa e assim descrito :
"Em “Conhece-te a ti mesmo”, a Cia. Ânima utiliza os quatro elementos – Fogo, Ar, Água e Terra – para ilustrar o encontro entre o demônio Mephistópheles, o personagem Fausto, de Fernando Pessoa e o heterônimo do escritor português, Álvaro de Campos. A peça desenrola-se dentro de um pentagrama, que une os quatro elementos a um quinto: a Alma."
Fonte : http://umfernandopessoa.blogspot.com/
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segunda-feira, 4 de maio de 2009
Vasco Granja (1925-4/5/2009) - Foi o primeiro a usar o termo "banda desenhada"
Autodidacta e com múltiplos interesses culturais ao longo da sua vida, Vasco Granja nasceu em Campo de Ourique (Lisboa) a 10 de Julho de 1925. Começou a trabalhar, ainda muito novo, nos antigos Grandes Armazéns do Chiado, e depois ao balcão da Tabacaria Travassos, na baixa lisboeta, que consideraria, anos mais tarde, a sua universidade. O seu interesse pelo cinema surge na adolescência e aos 16 anos chegaria a ser admitido como segundo assistente de fotografia no filme “A Noiva do Brasli”, de Santos Neves.
No início da década de 50 envolve-se no movimento cineclubista, tendo desempenhado funções directivas no Cine-Clube Imagem. Granja foi preso pela primeira vez pela polícia política do Estado Novo em Novembro de 1954, quando militava clandestinamente no PCP. Esteve preso sem julgamento seis meses e quando foi libertado voltou às suas actividades cineclubísticas e à divulgação cultural na imprensa. Datam de 1958 os seus primeiros artigos sobre o cinema de animação, nomeadamente na sequência da descoberta dos filmes experimentais do canadiano Norman McLaren.
No início da década de 60 arranja trabalho na Livraria Bertrand, onde se manteve até à reforma.
É preso de novo em 1963, julgado e condenado a 18 meses de prisão. Quando foi libertado, em 1965, Vasco Granja retoma a sua actividade cultural, com artigos nos “media” sobre cinema e literatura.
O seu nome é habitualmente associado à divulgação da banda desenhada em Portugal. O termo “banda desenhada” é, aliás, utilizado pela primeira vez por Granja num artigo publicado pelo “Diário Popular” em 19 de Novembro de 1966.
Integra a equipa fundadora da revista francesa de crítica e ensaio de banda desenhada “Phénix”, nos anos 60 e participa regularmente no Salone Internazionale dei Comics, em Lucca (Itália), o mais importante encontro do género nos anos 70.
Em Portugal, a sua actividade de divulgação da banda desenhada intensifica-se a partir do aparecimento da edição portuguesa da revista “Tintin”, em Junho de 1968, onde escrevia e traduzia artigo, além de ter a responsabilidade da secção de cartas aos leitores. Foi director da segunda série da revista “Spirou” (edição portuguesa) e coordenador da edição de banda desenhada da Bertrand. Animou o “Quadrinhos”, um dos primeiros fanzines surgidos em Portugal, em 1972. Esteve ligado à fundação da primeira livraria especializada de BD em Lisboa, O Mundo da Banda Desenhada, em 1978.
Em 1974 e 1975 integra o júri do Salão Internacional de BD de Angoulême. Depois de 25 de Abril de 1974, Vasco Granja mantém um programa regular sobre cinema de animação na RTP, que teve mais de 1000 emissões e divulgou sistematicamente as grandes escolas internacionais do género. Estava reformado desde 1990.
04.05.2009 - 16h04 - Carlos Pessoa - Público on line
entrevista a (re)ler/ver: "Uma vida cheia de animação" ; em:
http://www.amordeperdicao.pt/especiais_solo.asp?artigoid=119
entrevista a (re)ler/ver: "Uma vida cheia de animação" ; em:
http://www.amordeperdicao.pt/especiais_solo.asp?artigoid=119
domingo, 3 de maio de 2009
ADERAV, 30 anos
Nasceu em escritura notarial de 3/5/1979, a Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro, visando "a inventariação, a salvaguarda, a defesa,a valorização e o estudo do património natural e cultural da região de Aveiro nos seus aspectos monumental, urbanístico, natural, histórico, arqueológico, etnográfico,artístico e ecológico, bem como o intercâmbio de conhecimentos com outras associações congéneres do país ou do estrangeiro", consoante se lê nos seus estatutos.
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sexta-feira, 1 de maio de 2009
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