quinta-feira, 4 de junho de 2009
Prémio Camões 2009: Arménio Vieira diz que talvez vá comprar a sua primeira bicicleta
Cidade da Praia, 02 Jun (Lusa) - A poesia e a escrita do escritor cabo-verdiano Arménio Vieira "engrandece a Língua Portuguesa", afirmou hoje à Agência Lusa o ministro da Cultura de Cabo Verde, ao comentar a atribuição do Prémio Camões.
"É um escritor/poeta de ruptura, que saiu da tradicional ladainha da terra de Cabo Verde e abriu-se ao mundo. Arménio Vieira faz uma literatura de dissidência saudável. Rompeu com a tradição e abriu-se ao mundo. Aliás, o mundo é pequeno para ele", afirmou Manuel Veiga, que considera "O Eleito do Sol" a melhor obra do autor.
Sobre o facto de, pela primeira vez, Cabo Verde ter sido distinguido com o Prémio Camões, Manuel Veiga considerou que "já era mais que tempo", lamentando, porém, que Manuel Lopes, um dos maiores autores cabo-verdiano, já falecido, nunca tenha sido galardoado com um prémio "mais que merecido".
Fonte:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1251811
Quem é, afinal, o Vencedor do Prémio Camões 2009?
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre (http://pt.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%A9nio_Vieira)
Arménio Adroaldo Vieira e Silva (Praia, Santiago, 24 de Janeiro de 1941) é um jornalista e escritor da língua portuguesa,
Elemento activo da geração de 1960, colaborou em SELÓ - folha dos novíssimos, "Boletim de Cabo Verde," revista "Vértice" (Coimbra), "Raízes", "Ponto & Vírgula", "Fragmentos", "Sopinha de Alfabeto", entre outras publicações.
Foi redactor do extinto jornal "Voz di Povo".
Publicações do autor:
* 1981 - Poemas - África Editora - Colecção Cântico Geral. - Lisboa.
* 1990 - O Eleito do Sol - Edição Sonacor EP - Grafedito - Praia.
* 1998 - Poemas (reedição) - Ilhéu Editora - Mindelo.
* 1999 - No Inferno - Centro Cultural Português - Praia e Mindelo.
* 2006 - MITOgrafias - Ilhéu Editora - Mindelo.
Curiosidades:
Três poemas seus (Lisboa - 1971, Quiproquo e Ser tigre), encontram-se no CD Poesia de Cabo Verde e sete poemas de Sebastião da Gama, de Afonso Dias.
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