domingo, 30 de junho de 2013

sexta-feira, 28 de junho de 2013

"Os Maias" vão ter continuidade pelas mãos de seis escritores

 Gonçalo M Tavares, José Eduardo Agualusa, Clara Ferreira Alves, entre outros... A cada autor foi destinado um período de tempo histórico e cada capítulo tem como pivô a personagem Carlos da Maia. Cada um será responsável por o encadear da história até ao ano de 1973, em vésperas do 25 de Abril.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Universidade de coimbra eleita pela UNESCO como patrimonio mundial da humanidade

A Universidade de Coimbra foi classificada  Património Mundial da Humanidade pelo comité da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) reunido no Camboja.
O reitor da UC, João Gabriel Silva, afirmou que "mais do que o reconhecimento do valor arquitetónico do complexo universitário de Coimbra, esta decisão da UNESCO sublinha o valor universal da cultura e da língua portuguesas e reconhece o papel central que Portugal teve na formação do Mundo, tal como hoje o conhecemos".
A UC foi a única universidade portuguesa durante tantos séculos e a classificação como património mundial "reconhece a ação central que a Universidade de Coimbra tem vindo a desempenhar na história da humanidade", realça a nota.
Para comemorar a inscrição da Universidade de Coimbra - Alta e Sofia na lista do Património Mundial da Humanidade, realizou-se ontem a iniciativa "Coimbra em Festa", na Praça do Comércio,  na Baixa de Coimbra; de destaque, a serenata na Sé Velha.

sábado, 22 de junho de 2013

Verão

MÚSICA DE VERÃO
 
Longe da sombra do ouvido
a fonte
o cortador de relva

 
Água e relva
entrelaçados nas suas músicas

§

DIA PASSADO AO SOL

Descuidada uma onda brinca com a sua garrafa
passa por cima da água e chega à praia

Um castelo de areia constrói-se protegido
por pouco mais do que marcas de dedos

A água lava-o
A onda abandona a garrafa
Um cargueiro passa ao largo
e assim por diante
 
 BRUNO WEINHALS, "Uma Conversa Passa Pelo Papel e outros poemas"

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Verão

Porque tu és imagem
falo de ti verão como se fosses
uma  fotografia ou o seu real
 
GASTÃO CRUZ, “Observação do Verão”

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O que é nosso é bom

 
"As universidades de Aveiro, Minho e Nova de Lisboa estão entre as 100 melhores instituições de ensino superior com menos de 50 anos. Um dos mais respeitados rankings internacionais, publicado ao início da noite desta quarta-feira, coloca pela primeira vez três representantes nacionais entre a elite da investigação e ensino a nível mundial.

Das três, a Universidade de Aveiro é a melhor representante nacional neste top 100, surgindo na 66ª posição, a mesma que ocupava há um ano. "
 
 
 in Público, ontem.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Diário da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia

A UNESCO selecionou o Diário da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia,1497-1499, para integrar a sua lista dos Registos da Memória do Mundo.

O diário, de autoria atribuída a Álvaro Velho, está depositado na Biblioteca Municipal do Porto, vindo do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, de onde transitou, em 1834, por iniciativa de Alexandre Herculano. Trata-se de um documento fundamental para o conhecimento da viagem de Vasco da Gama e do processo inaugural de abertura do mundo que ela inaugurou.

Desta lista já faziam parte, por exemplo, a carta de Pêro Vaz de Caminha ao rei de Portugal D. Manuel I sobre a chegada ao Brasil, (1 de maio de 1500) e o Tratado de Tordesilhas, (7 de junho de 1494)
Sendo um documento precioso está, hoje, como tantos outros, graças aos arquivos e bibliotecas digitais, acessível a todos no sítio das Bibliotecas Municipais do Porto - 

 
 
Que tiver mais dificuldades em ler paleógrafos, pode ler uma transcrição do texto no número 23 da série HALP (Dezembro de 2002) do Boletim dos Serviços de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian. Disponível na Biblioteca da ESA, em suporte papel,  e em http://www.leitura.gulbenkian.pt/boletim_cultural/files/HALP_23.pdf
 
 
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

13 de junho, data de efemérides

13 de Junho, 1888 - nasceu o poeta Fernando Pessoa

13 de Junho, 1908 - nasceu a pintora Maria Helena Vieira da Silva 
 
13 de Junho, 1984 - morreu o músico António Variações 
13 de Junho, 1997 - morreu o poeta Al Berto
13 de Junho, 2005 - morreu o poeta Eugénio de Andrade  
 

 

Fernado Pessoa nas marchas de Lisboa

Inês Pedrosa e o músico italiano Mariano Deidda encarnam Ofélia e Fernando Pessoa nas tradicionais Marchas de Lisboa. A Casa Fernando Pessoa fez-se representar na tradicional festa da cidade, no dia de Santo António, com uma marcha composta por 100 crianças caracterizadas, abrindo o evento. 
 
 

Fernado Pessoa faria hoje 125 anos

Fernando Pessoa & Ofélia Queiroz - Correspondência amorosa completa:  obra lançada hoje

https://www.facebook.com/umfernandopessoa
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

ESTÓRIAS DA NOSSA HISTÓRIA



(24 de maio de 2013)
 
 
1

OS DIAS DE MUDANÇA(S)

OS DIAS EM QUE ALGUNS CHORARAM

OS DIAS DO PASSADO

OS DIAS DO PRESENTE

OS DIAS DO FUTURO

 
2

OS DIAS DE PRIMAVERA

 
3

OS DIAS DE FRIO E CHUVA

 
4

OS DIAS DA(S) LEITURA(S)

A(S) LEITURA(S) DOS DIAS

 

5

OS DIAS MÁGICOS

OS DIAS DE UMA BIBLIOTECA COM HISTÓRIA(S)

 
É BOM ESTAR AQUI.
TODOS OS DIAS.

A CIÊNCIA LUSA
Carlos Fiolhais, JL (JORNAL DE LETRAS):

A exposição 360º Ciência Descoberta, que está na  Fundação Gulbenkian, comissariada por Henrique Leitão, é imperdível. Pela primeira vez o público pode ver uma grande mostra, bem planeada e apresentada, sobre o período de ouro da ciência portuguesa, a época dos Descobrimentos, que teve lugar nos séculos XV e XVI. Não se trata de uma exposição sobre os Descobrimentos – outras houve como Encompassing the World, que esteve há anos em Washington antes de vir para o Museu da Arte Antiga – mas sim sobre a ciência dos Descobrimentos, que inclui tanto a ciência náutica que permitiu as navegações em mar aberto, como as descobertas que, nos domínios da geografia, da meteorologia e da história natural, acrescentaram saber ao saber anterior sobre o mundo.

Num volume sobre a história do mundo, Portugal aparece numa página, ou pelo menos nuns parágrafos, precisamente por causa do seu papel na expansão marítima do Ocidente. Os portugueses estavam no sítio certo na hora certa. E os navegadores lusos aventuraram-se sem vacilar, nos vastos oceanos, primeiro o Atlântico e depois o Ìndico e o Pacífico.  Alguns autores chamam justamente  a esse período o da primeira globalização. Foram os primeiros ocidentais a ver novos céus, novas terras, novas espécies e novas gentes. Isso não se conseguiu fazer sem ciência e tecnologia e não se fez sem se acrescentar ciência e tecnologia à que já se tinha. Ora, se o papel das descobertas explorações portuguesas consta dos livros de história mundial, já o mesmo não se pode dizer em relação à história da ciência do papel que os portugueses desempenharam nesse período. Se se abrir um livro estrangeiro de história da ciência, a ciência portuguesa não aparece ou quase não aparece. Uma das razões foi o facto de a história da ciência se ter centrado talvez excessivamente na Revolução Científica, que eclodiu convencionalmente em 1543, o ano em que saíram os livros de Copérnico (A Revolução dos orbes celestes) e de Vesálio (A Fábrica do corpo humano), quando a epopeia portuguesa já começava a esmorecer. A tal ponto que algumas histórias da ciência começam só nessa altura o seu relato. Depois desses grandes nomes seguem-se outros como Galileu, Kepler, Newton e Harvey, numa narrativa  pontuada pelas obras desses heróis da ciência.

Ora, como bem ilustra a exposição, a Revolução Científica não só foi precedida pela expansão portuguesa como.não teria sido possível sem esta. Os portugueses – e também os espanhóis – protagonizaram uma Pré-Revolução Científica, sem nomes tão sonantes mas numa acção decisiva para se adquirir uma nova visão do mundo, caracterizada pelo empirismo. “Vi, claramante visto”, escreveu Camões, ecoando Garcia da Orta, o seu amigo na Índia. O livro recente de história da ciência mundial que começa muito antes da Revolução Científica Science: a four thousand years history, da autoria da historiadora de ciência inglesa Patrick Fara,  é um dos poucos que refere os portugueses dos séculos XV e XVI. Fala da qualidade dos mapas lusitanos (dos “portulanos” do Mediterrâneo passou-se para as cartas da costa de África e a seguir para a cartografia da costa asiática), fala do rinoceronte que Duerer desenhou com base num esboço do exótico animal que o rei D. Manuel I tentou oferecer ao Papa, e fala ainda das plantas da América do Sul, que portugueses e espanhóis trouxeram para a Europa, modificando o regime alimentar da cristandade. A exposição da Gulbenkian exibe em destaque alguns livros raros, alguns únicos porque manuscritos, como o Ars nautica e o Liuro da fabrica das naus de Fernando Oliveira, ou o Esmeraldo de situ orbis, de Duarte Pacheco Pereira. Mas, em consonância com Fara, mostra os mapas mais sofisticados de há quinhentos anos, um rinoceronte embalsamado e várias das espécies vegetais que cruzaram os oceanos em direcção à Europa. E mostra também as tecnologias da construção naval (a caravela) e da navegação astronómica (o astrolábio). Embora não elabore muito sobre a medicina e farmácia da época (há sobre isso um livro recente: Germano de Sousa, História da Medicina Portuguesa durante a Expansão, Temas e Debates / Círculo de Leitores, 2013), tem patentes algumas obras médicas e vasos de botica..

A exposição invoca os grandes cientistas portugueses: Pedro Nunes, Garcia da Orta e D. João de Castro. O primeiro, sem nunca ter entrado num barco, criou com base na matemática a ciência da navegação astronómica, o segundo escreveu em português sobre as plantas da Índia, e o terceiro, na carreira da Índia, realizou  as primeiras medidas de geomagnetismo global. De Nunes pode o visitante ver o “manuscrito de Florença”, o único que chegou aos nossos dias, de Orta os Colóquio dos simples da Biblioteca a Nacional, e de D. João de Castro um manuscrito conservado na Biblioteca de Évora. Para perceber melhor a exposição, o leitor não pode deixar de levar para casa o excelente catálogo, com um excelente preço, onde se encontram reproduções destas e doutras peças expostas.

- Henrique Leitão (coordenador), 360º Ciência Descoberta, Lisboa: Fundação Gulbenkian, 2013
 

Matemática do Planeta Terra 2013

http://www.mat.uc.pt/mpt2013/

Foi durante o Congresso Internacional de Matemática de 2010, na Índia, que Christiane Rousseau (Montreal) lançou o desafio Matemática do Planeta Terra 2013. O ano MPT2013 está a desenvolver atividades que visam mostrar como a matemática desempenha um papel central em questões relacionadas com o Planeta Terra. Veja aqui as ideias sugeridas pela comissão internacional para o MPT2013.
A
abertura oficial do ano MPT2013
decorreu no dia 5 de Março, na sede da UNESCO, em Paris. Em Portugal a cerimónia de abertura decorreu no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Durante a cerimónia foi estabelecido contacto com Paris e com S. Tomé e Príncipe. Missão
Por todo o mundo diversas sociedades, associações, universidades, institutos de investigação e fundações vão dedicar o ano 2013 ao projeto MPT2013. É missão do projecto MPT2013:
  • Incentivar a investigação na identificação e na resolução de questões fundamentais sobre o Planeta Terra;
  • Incentivar educadores de todos os níveis de ensino para comunicar os problemas relacionados com o planeta Terra;
  • Informar o público sobre o papel essencial das ciências matemáticas para enfrentar os desafios do planeta Terra.
Grandes temas

Para o programa MPT2013 são sugeridos quatro grandes temas:
  • Um planeta para descobrir: oceanos; meteorologia e clima; processos do manto; recursos naturais; sistemas solares;
  • Um planeta suportado por vida: ecologia, biodiversidade, evolução;
  • Um planeta organizado por humanos: sistemas políticos, económicos, sociais e financeiros, organização das redes de transporte e de comunicação, gestão dos recursos, energia;
  • Um planeta em risco: mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, epidemias; espécies invasoras, desastres naturais.