terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Biblioteca de Babel… a utopia da sua criação

Eu, co-dinamizador deste blogue, frequento nestes momentos uma acção de formação sobre "Biblioteca Escolar, Literacias e Currículo". Numa sessão de reflexão abordou-se um artigo de Carlos Fiolhais, "O Futuro dos Livros e das Bibliotecas" que pode ser lido em
http://dererummundi.blogspot.com/2010/04/o-futuro-dos-livros-e-das-bibliotecas.html

Com o meu grupo de trabalho, engendrei um texto e quero partilhá-lo convosco. Leiam os dois textos e comentem também...

A Biblioteca de Babel, como foi dito no documento de reflexão, é tecnologicamente possível. Se a compararmos com uma estrutura semelhante à ONU, nas suas idiossincrasias, aperceber-nos-emos que a transposição do modelo transportaria consigo as virtudes, poucas, e os defeitos, muitos da ONU. Assim, o modelo de Babel é possível mas exige tolerância e respeito quer na construção do acervo que no acesso à informação disponibilizada. Como seria gerir as diferentes culturas e religiões, as diferentes formas de governo e suas ideologias e os reflexos que transportam para as políticas editoriais?

Dir-se-ia que um tal repositório só beneficiaria os mais desenvolvidos, os mais literatos, os mais tecnológicos, enfim ... os de sempre! Mas, e então? Os avanços da ciência e da tecnologia não acabam por estender-se a toda a humanidade? E aqui as bibliotecas continuarão a ter um papel fulcral na democratização e acessibilidade ao digital. A sua construção, se for expressão de uma vontade universal, possível, abriria uma fonte inesgotável de conhecimento, ao alcance de toda a Humanidade. Porém, dado o diferente estado de desenvolvimento dos povos, a fruição desse conhecimento seria desigual. Estaríamos então perante um aspecto que se nos afigura pertinente: a transposição das questões relativas às bibliotecas físicas para as bibliotecas digitais não será transpor velhos problemas para novos formatos? Referimo-nos a questões como direitos autorais, copyright, depósito legal e propriedade digital.

A biblioteca digital traz consigo a rapidez do acesso à informação, a partilha simultânea de documentos, a eliminação de barreiras físicas, a capacidade do copiar/colar e a actualização permanente do seu acervo. Traz ainda a capacidade singular da construção do seu conhecimento poder ser realizada externamente com o contributo dos utilizadores. Parece-nos, no entanto, que nesta modernidade, outras questões aguardam por uma solução conveniente: estarão os utentes preparados para lidar com a biblioteca digital (ou, ainda a biblioteca física), superando a barreira que as literacias da comunicação, da informação e da leitura lhes colocam?

As bibliotecas híbridas parecem-nos ser uma parte da solução: a complementaridade das suas características (físicas e virtuais) permitiria satisfazer utilizadores mais heterogéneos nas competências e capacidades de interacção.

Da nossa reflexão, julgamos que a “Biblioteca de Babel” é viável: basta ser razoável e exigir o (im)possível.

José Caseiro, Fátima Carreira, Teresa Lacerda, Teresa Neves

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Centenário da Implantação da República



Recursos digitais sobre a I República para o 1º e 2º CEB - http://nonio.eses.pt/eb1/professores/aula_1.asp?periodo=1
Página da Comissão Nacional das Comemorações do Centenário da República - http://www.centenariorepublica.pt/

Secção das Escolas da página anterior - http://www.centenariorepublica.pt/lista-area/republica-escolas
Página da RTP sobre as Comemorações do Centenário da República - http://ww1.rtp.pt/wportal/sites/tv/centenariodarepublica/

Exposição «Letras e cores, ideias e autores da República» - http://www.iplb.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/exposicaorepublica2010.aspx

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Exposição "Letras e Cores, Ideias e Autores da República"




Está em Águeda, vai estar em Albergaria-a Velha a partir do próximo dia 27 e em Anadia e em Ovar a partir de 4 de Outubro; nas respectivas Bibliotecas Municipais.

http://www.iplb.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/exposicaorepublica2010.aspx

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Três portas principais



Ler e imaginar são duas das três portas principais — a curiosidade é a terceira — por onde se acede ao conhecimento das coisas. Sem antes ter aberto de par em par as portas da imaginação, da curiosidade e da leitura — não esqueçamos que quem diz leitura diz estudo—, não se vai muito longe na compreensão do mundo e de si mesmo.

“El concepto de utopía ha hecho más daño que bien”, La Prensa Gráfica, San Salvador, 1 de Junho de 2005


http://caderno.josesaramago.org/

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"por onde me levam os livros?"

“(…) os livros levam-nos sempre, de uma maneira ou de outra, a outros livros, que nos levam por outra vez a outros livros, mesmo quando os links já se tornaram tão subtis, tão ténues ou ocultos, que já nem damos por eles.”
José Mário Silva , Póvoa do Varzim, Fev ./2009 – “Correntes d´Escritas” - In http://bibliotecariodebabel.com/geral/mesa-7/

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Por onde me levam os Livros?"

«A vários locais levam os livros. E esta viagem pode ser feita pelo leitor, que viaja por entre as paisagens e locais descritos, como pelo autor, que viaja dentro de si mesmo. O que realmente importa é que estejamos abertos a essa viagem, pelo tempo ou pelo espaço, por mundos reais ou imaginários.»
José Mário Silva , Póvoa do Varzim, Fev ./2009 – “Correntes d´Escritas” - In http://bibliotecariodebabel.com/geral/mesa-7/

"Por onde me levam os Livros?"

«Os livros não nos levam, porém, apenas a lugares que existem. Também nos conduzem a lugares impossíveis.»
José Mário Silva , Póvoa do Varzim, Fev ./2009 – “Correntes d´Escritas” - In http://bibliotecariodebabel.com/geral/mesa-7/

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“Por onde me levam os livros?”


“Sinto-me tentado a dar a resposta mais óbvia: levam-me por todo o lado. A literatura é, foi e continuará a ser o mais completo dos passaportes. Aquele que nos permite viajar até aos confins do mundo sem sairmos do nosso quarto. Sim, um livro pode ser uma caravela, um TGV, uma nave espacial, uma máquina do tempo. Isto é, um meio de transporte, mas no sentido metafísico do termo. Quando o metemos no bolso, é uma multidão que metemos no bolso: dezenas de personagens, as suas vidas, as suas rotinas, os seus júbilos, a sua solidão. Quando o arrumamos na estante, arrumamos épocas inteiras, impérios, dinastias; ou então coisas pequenas, um cortejo de gestos, palavras por dizer, crepúsculos, amores perdidos. Um livro pode levar-nos à esquina de uma rua que não existe, mas é todas as ruas, ou ao fundo mais fundo do universo.
Posso dar exemplos. É sempre bom dar exemplos.”
José Mário Silva , Póvoa do Varzim, Fev ./2009 – “Correntes d´Escritas” - In http://bibliotecariodebabel.com/geral/mesa-7/

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lauro Corado, um aveirense em Aveiro

Exposição no edifício da Capitania - acervo municipal de Lauro António

Até 12 de Setembro.
De 3ªa 6ª: 14h00-18h00; ao Sábado: 15h00-19h00 / 21h00-23h30; ao Domingo: 15h00-19h00
Entrada livre

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PRONTOS PARA RECOMEÇAR?

Bom ano lectivo, bom trabalho!
Estamos à vossa espera no domuslibrorum.